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PM fecha 15 fábricas clandestinas de balões e realiza 35 autuações

Em sete meses, multas chegaram a R$ 710 mil. Em São Paulo, foram recolhidos 23 balões no período, durante patrulhamento

São Paulo|Do R7

PM fecha 15 fábricas clandestinas de balões e realiza 35 autuações em 7 meses em SP
PM fecha 15 fábricas clandestinas de balões e realiza 35 autuações em 7 meses em SP PM fecha 15 fábricas clandestinas de balões e realiza 35 autuações em 7 meses em SP

A Polícia Militar Ambiental fechou 15 fábricas clandestinas de balões e realizou 35 autuações na capital e região metropolitana de São Paulo entre janeiro e julho deste ano. Os trabalhos são coordenados pelo 1º BPAmb (Batalhão de Polícia Ambiental) que, no mesmo período, aplicou R$ 710 mil em multas e recolheu 23 balões durante patrulhamento.

De acordo com a capitã Paola Mele, comandante da 1ª Companhia do 1º BPAmb, a PM Ambiental realiza um trabalho de inteligência, levando em consideração as denúncias recebidas, para identificar locais suspeitos e realizar as fiscalizações.

"Quando constatamos a existência de uma fábrica de balões, realizamos autuações na ordem de R$ 10 mil para cada parte de balão localizada. Apreendemos todo o material e detivemos os autores para apresentar a ocorrência em uma delegacia", explica a oficial.

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Na delegacia, os envolvidos são ouvidas e os objetos encaminhados à perícia. Os responsáveis costumam ser autuados por crime ambiental, com detenção de um a três anos ou multa, para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões.

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Balão no céu

"Principalmente durante os finais de semana e feriados, costumamos ficar em pontos de maior visibilidade para avistar balões no céu. Quando isso ocorre, uma equipe vai por terra em direção a ele na tentativa de flagrar pessoas que tenham a intenção de fazer o resgate", esclarece Paola.

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A oficial contou que é comum os autores resgatarem balões para reaproveitá-los. Ela também enfatizou que recuperar um balão que esteja caindo também pode levar a multas de R$ 10 mil.

Riscos

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A soltura de balões traz diversos riscos, entre eles incêndios em áreas urbanas ou florestas, podendo levar à perda de vidas humanas ou de animais.

Um dos casos foi o incêndio que atingiu o Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, no final de agosto. A Polícia Civil apura o envolvimento de baloeiros. O fogo resultou em uma extensa devastação da vegetação, além da morte de animais. 

Outro risco, segundo a capitã, é em áreas de indústrias químicas, como em Cubatão, no litoral. A queda de um balão pode ocasionar chamas bem piores, o que dificulta a contenção do fogo e causa problemas ecológicos graves.

Ainda no céu, os balões podem ocasionar acidentes aéreos. Quem avistar balões já soltos deve acionar o 190.

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