PMs envolvidos nas mortes de suspeitos no Butantã podem ser expulsos
Afirmação foi feita pelo secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes; PMs estão presos
São Paulo|Do R7, com Agência Record
Os onze policiais investigados pela morte de dois jovens ocorrida na segunda-feira (7) no Butantã, zona oeste da capital, serão processados judicialmente e expulsos da corporação. A declaração foi feita pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo Alexandre de Moraes, na tarde desta terça-feira (15).
Os PMs estão detidos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. O secretário negou que haja um "esquadrão da morte" na Polícia Militar de São Paulo, como insinuou o ouvidor da PMSP Julio Cesar Fernandes Neves. Moraes disse ainda que o comentário do ouvidor foi infeliz e panfletário.
Paulo Henrique Porto de Oliveira, 18 anos, e Fernando Henrique da Silva, de 23, foram mortos a tiros por PMs dos 23º e 16º batalhões. Segundo os PMs envolvidos nas mortes, os jovens foram perseguidos porque eram suspeitos de tentar roubar uma moto.
Os policiais com prisão temporária decretada em virtude da morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira são: Tayson Oliveira Bastiane, Silvano Clayton dos Reis, Mariani de Moraes Figueiredo, Silvio André Conceição e Jackson Silva Lima, todos do 23º BPM.
Já os policias com prisão temporária decretada em virtude da morte de Fernando Henrique da Silva são: Angelo Felipe Mancini, Flavio Lapiana de Lima, Fabio Gambale da Silva e Paulo Eduardo de Almeida Hespanho, do 16º BPM, juntamente com Samuel Paes e João Maria Bento Xavier, ambos do 23º BPM.
Em relação aos outros quatro policiais militares presos disciplinarmente para averiguação, não houve indícios suficientes de participação para a solicitação da prisão temporária. Com o término na prisão disciplinar, eles serão transferidos para serviços temporários até o término da investigação.
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