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Polícia busca motorista que matou ciclista na zona oeste de SP

Cicloativista Marina Kohler Harkot, de 28 anos, morreu neste sábado após ser atropelada por motorista que fugiu sem prestar socorro

São Paulo|Rodrigo Martinez*, da Agência Record

Cicloativista morreu atropelada na zona oeste de SP
Cicloativista morreu atropelada na zona oeste de SP Cicloativista morreu atropelada na zona oeste de SP

A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação para encontrar o motorista que matou a cicloativista e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo), Marina Kohler Harkot, de 28 anos, em acidente de bicicleta ocorrido na noite do último sábado (9), pela Avenida Paulo VI, no Sumaré, zona oeste de São Paulo.

O caso foi registrado e é investigado no 14º DP (Pinheiros). Policiais realizaram operações em busca de imagens, testemunhas e outros elementos que auxiliem na identificação e localização do condutor do veículo.

Segundo a Polícia Militar, que prestou atendimento à ocorrência, Marina foi atingida por um motorista por volta das 23h50, que fugiu sem prestar socorro. A jovem morreu no local.

O corpo de Marina Harkot foi velado às 18h deste domingo (08), no Memorial Pacaembu, na zona oeste de São Paulo. O sepultamento da moça será no Rio de Janeiro, cidade onde a família mora.

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No mesmo horário do sepultamento, o movimento Ciclocidade fez uma manifestação em homenagem a vida de Marina Harkot, na Avenida Paulista. O acidente gerou indignação nas redes sociais, com políticas e ativistas da área se pronunciando sobre o ocorrido.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) lamentou a morte e cobrou justiça. "Muito triste com a notícia do falecimento da querida Marina Harkot. Jovem pesquisadora e ativista em defesa da mobilidade urbana, Marina foi vítima da violência no trânsito. Aos familiares, colegas e amigos, expresso meus sentimentos de profundo pesar. Contem comigo na luta por justiça. Marina presente!", escreveu ela, em sua conta no Facebook.

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A cicloativista e candidata a vereadora Renata Falzoni (PV) exigiu investigação e punição para os responsáveis pelo atropelamento. "Estamos em CHOQUE com a violência do trânsito de SP que fez mais uma vítima: nossa amiga e colega de luta, Marina Harkot. Exigimos apuração plena do ocorrido e justiça! É inacreditável tanta violência. Nenhuma morte no trânsito é aceitável! Luto total. #NaoFoiAcidente", escreveu ela.

Marina era ativista feminista e de movimentos que defendiam melhores políticas de mobilidade urbana. Levou sua luta também para a vida acadêmica. Formada em Ciências Sociais pela USP, era mestra e doutoranda pela FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), onde atuava como pesquisadora colaboradora do LabCidade (Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade).

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Segundo informações de seu currículo Lattes, ela vinha se aprofundando em sua pesquisa de doutorado "no debate sobre segregação socioterritorial a partir de abordagens de gênero, raça e sexualidade". Na dissertação de mestrado, defendida em 2018, Marina já havia estudado a relação entre gênero, mobilidade e desigualdade.

*Com informações da Agência Estado

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