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Polícia Civil investiga estupro de menina dentro da escola

Desenho feito por criança teria ajudado polícia a achar criminoso

São Paulo|Do R7, com Agência Record*

A Polícia Civil investiga o estupro de uma menina de cinco anos dentro de uma escola da zona leste de São Paulo. O crime aconteceu em agosto e um suspeito chegou a ser levado para a delegacia no começo de outubro, mas foi liberado por causa da lei eleitoral. A criança fez um desenho do suspeito e ajudou a polícia a chegar até o homem.

No dia 10 de agosto, a menina chegou atrasada para a aula na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Professora Ana Marchione Salles, no Jardim Popular. Uma funcionária a recebeu e orientou a criança para que fosse à sala de aula. No entanto, ela foi brincar de amarelinha em outra área da escola.

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Foi quando, segundo a polícia, um homem pulou o muro da unidade de ensino e estuprou a menina. A vítima chegou em casa com a calcinha ensanguentada, o que levou a mãe e a avó dela a procurarem a escola. Professoras e funcionárias negaram ter visto o crime e também disseram que a criança não se queixou durante a aula.

A família decidiu procurar a polícia e forneceu as roupas usadas pela menina para que fossem periciadas. Em um primeiro momento, a história contada por ela não convenceu os investigadores. Depois de alguns dias, mãe e filha voltaram à delegacia e a menina contou que um homem, mal vestido, que fedia, tinha cabelos enrolados e barba a atacou quando brincava dentro da escola. Foi quando ela desenhou o suposto agressor.


Os investigadores do 24º Distrito Policial (Água Rasa) foram à escola e constataram que era possível que alguém tivesse pulado o muro de trás da instituição e cometido o estupro. Em 4 de outubro, um morador de rua de 37 anos foi detido e levad

o para prestar depoimento.


Apesar de haver indícios de que ele tenha cometido o crime, o acusado negou qualquer envolvimento. A prisão dele não pode ser pedida à Justiça por causa da lei eleitoral, que determina que nenhum eleitor pode ser preso cinco dias antes e 48 horas depois das eleições. A exceção são casos de flagrante ou mediante sentença condenatória. O caso foi remetido à vara do Tribunal do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda. Escola A Diretoria Regional de Educação Penha informou, em nota, que não foi oficialmente comunicada das recentes conclusões da polícia sobre episódio envolvendo a aluna da EMEI Prof. Ana Marchione Salles. Disse ainda que o caso está sendo apurado internamente e que a diretoria continuará colaborando com a polícia.

*Colaborou Fernando Mellis, estagiário da Agência Record

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