Polícia de SP investiga aluna por suspeita de desviar dinheiro de evento universitário
Jovem do curso de arquitetura e urbanismo teria usado recursos do evento InterFAU na época em que era tesoureira para benefício próprio
São Paulo|Laura Lourenço, Letícia Assis e Jennifer Neto, da Agência Record
Uma ex-aluna da Universidade Mackenzie está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ter desviado dinheiro das contas de um evento universitário.
Depois que a apropriação de valores foi descoberta, ela viajou para a Disney, nos Estados Unidos, para realizar um estágio.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou neste domingo (30) que um inquérito policial foi instaurado e intimou as partes envolvidas e testemunhas a prestarem esclarecimentos.
Procurada pela Agência Record, a universidade afirma que a jovem investigada frequentou o curso de arquitetura e urbanismo até o fim de 2022, mas ainda não o concluiu. E que ela não fez matrícula para o segundo semestre letivo de 2023, "portanto, não mantém vínculo ativo com nossa instituição".
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A apropriação indevida de valores teria acontecido na organização da edição de 2022 do InterFAU, evento esportivo disputado anualmente entre associações atléticas de várias universidades do estado de São Paulo.
A suspeita foi a tesoureira do evento no ano passado e era responsável pela gestão financeira das contas bancárias ligadas ao InterFAU e pelos pagamentos de fornecedores de serviços. No entanto, ela teria usado o dinheiro em caixa para benefício próprio.
Segundo nota divulgada pela associação atlética responsável pela tesouraria do InterFAU, o orçamento do evento de 2023 foi impactado por causa do desvio. A organização também afirma que a acusada "até o presente momento não devolveu os valores sob sua guarda, mesmo tendo sido notificada para tanto".
Enquanto isso, a Universidade Mackenzie afirmou que não tem responsabilidade sobre o InterFAU e que o evento não mantém vínculo com a instituição. Informou ainda que cada associação atlética conta com um CNPJ próprio.
A Agência Record solicitou uma nota ao escritório de advocacia responsável pela defesa das vítimas. A estudante não foi localizada.