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Polícia investiga rumor de estupro coletivo envolvendo universitários

Fotos circularam por aplicativo de mensagens. Policiais checam se boato é verdadeiro

São Paulo|Do R7

A polícia investiga um suposto caso de estupro coletivo envolvendo alunos da Universidade Mackenzie. O boato começou a circular na tarde desta quinta-feira (3) por meio de mensagens no aplicativo Whatsapp.

Duas fotos de uma jovem nua, cercada de ao menos cinco homens, ganharam a rede. De acordo com os rumores, o caso teria ocorrido em uma festa de estudantes da universidade, em um momento em que a garota estaria alcoolizada.

Até o momento, porém, os investigadores não localizaram a possível vítima.

O delegado José Gonzaga Marques, titular do 4º DP (Consolação), responsável pelo bairro da universidade, afirma que sua equipe está verificando se o caso foi consensual ou não.


— Não houve registro de boletim de ocorrência de estupro no distrito. Procuramos pela rede [Infocrim, sistema que reúne todos os BOs da polícia] e também não localizamos queixa. Então, enviamos investigadores à universidade.

Os policiais também tentam checar se os jovens que aparecem nas imagens são realmente alunos da universidade.


Universidade emite nota

Em nota, o Mackenzie afirmou não possuir time oficial de rúgbi — parte dos boatos atribuiu o suposto abuso à equipe da universidade. "A Universidade Presbiteriana Mackenzie não tem, nem patrocina time de rúgbi. Alguns alunos de nossos cursos, por sua e livre iniciativa e custeio, têm equipes independentes dessa modalidade."


A instituição afirma: "Diante da gravidade do que foi veiculado na Internet, esperamos das autoridades, em todos os níveis, as medidas cabíveis. Estaremos prontos a colaborar na apuração do fato."

"Somos uma instituição centenária de ensino, tendo formado milhares de alunos que nos dignificam em diferentes áreas de atividades, no Brasil e no exterior. Repudiamos, por fundamentos de respeito religioso, legal e moral, toda e qualquer violência contra a figura humana", finaliza a nota. 

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