O Tribunal de Contas do Município de São Paulo está investigando denúncias de superfaturamento na troca da sinalização de trânsito na cidade após redução dos limites de velocidade. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), cerca de R$ 1 milhão foram gastos com as trocas realizadas desde o dia 20 de julho deste ano. A investigação foi aberta no dia 4 de setembro, com base em denúncias e matérias veiculadas na imprensa, a pedido do conselheiro vice-presidente e relator dos transportes, Edson Simões. Segundo o órgão, o processo está em fase de instrução e ainda não há previsão de quando será concluído. No total, 2.195 placas foram instaladas desde que teve início a redução de velocidade em 200 km de vias. A CET afirma que 572 placas foram implementadas por equipes dela e as outras 1.623 foram instaladas por consórcios privados. Dados levantados pela Band News FM apontam que, na marginal Tietê, o serviço foi feito pela empresa MENG, que teria cobrado R$ 441 mil para trocar 456 peças - ou seja, cada uma custou R$ 967. Na marginal Pinheiros, a contratada foi a ARC, que recebeu R$ 263 mil para substituir 263 placas - média de R$ 1 mil cada uma. A CET destaca que, dentro do custo total, além das próprias placas, estão incluídos suportes, colunas e adesivos. Procurado, o órgão informou, apenas, que prestará esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Município, dentro do prazo solicitado. Segundo a assessoria da ARC Sinalização e Meng Engenharia, empresas responsáveis pela terceirização do projeto, não há nenhuma irregularidade nas obras e nem no fornecimento de materiais. Os grupos esperam que a situação seja esclarecida o mais rápido possível.Leia mais notícias no R7 São PauloExperimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play