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Quadrilha assalta carro-forte em Campinas e rouba R$ 7 milhões

Criminosos fortemente armados invadiram transportadora de valores e renderam funcionários

São Paulo|Do R7

Criminosos fortemente armados invadiram uma transportadora de valores, renderam funcionários e realizaram um assalto milionário a um carro-forte que descarregava no local na noite desta quarta-feira (4) em Campinas, no interior de São Paulo. A estimativa preliminar é que a soma dos malotes roubados seja de R$ 7 milhões — mas o cálculo do valor final ainda não foi repassado à Polícia Civil.

Formada por cerca de dez pessoas, a quadrilha aproveitou para atacar no momento em que um carro-forte da transportadora Prosegur entrava no centro de distribuição de outra empresa, a Protege, na Rua Arnaldo Barreto, no bairro de São Bernardo. Por volta das 20h50, os bandidos usaram um Fiat Fiorino para arrebentar o portão da empresa - que depois foi abandonado no local. Outros dois carros ficaram do lado de fora, para dar cobertura aos criminosos.

Os assaltantes desceram do carro e surpreenderam os seguranças que descarregavam o dinheiro com vários disparos de artilharia pesada. As balas atingiram a guarita, as paredes do prédio e dois carros-fortes: um deles era o alvo da ação dos bandidos e o outro estava estacionado no pátio.

Depois de renderem os vigilantes, os criminosos roubaram as maletas de dinheiro e fugiram em direção à Rodovia Anhanguera. Durante a fuga, os criminosos ainda incendiaram um Volkswagen Voyage, com a placa clonada, para bloquear o acesso à pista marginal da Rodovia e dificultar que fossem perseguidos.


No pátio da empresa, a Polícia encontrou cápsulas de 5,56 mm e 7,62 mm, de fuzil, .50, o calibre mais poderoso de metralhadora, 9 mm, de submetralhadora, e calibre 12, de espingarda. Apesar do ataque, a Polícia Militar afirma que não houve feridos. Até o momento, ninguém foi preso.

Policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) (DIG) de Campinas, responsáveis por investigar o caso, analisam as imagens do circuito interno de segurança para tentar chegar até os criminosos. Segundo o delegado Kleber Altale, diretor do Deinter-2, todos estavam encapuzados, mas há outras informações que podem ajudar a identificá-los.

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