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R7 testou: água de parques públicos está boa para consumo

Amostras foram colhidas no Horto Florestal e parques Sabesp, Villa Lobos e Ibirapuera

São Paulo|Dinalva Fernandes, do R7

A água do parque Ibirapuera também foi testada
A água do parque Ibirapuera também foi testada A água do parque Ibirapuera também foi testada

Depois de receber denúncias de internautas sobre a qualidade da água em diversas regiões de São Paulo, o R7 pediu à UNG (Universidade de Guarulhos) testes de algumas amostras. Os locais escolhidos para as coletas foram os bebedouros de quatro parques públicos da cidade.

As reclamações se referem, principalmente, à cor e ao cheiro da água. Os testes realizados pelo laboratório da universidade, no entanto, apontaram que as amostras estavam boas para consumo.

O R7 visitou os seguintes parques no último dia 12: Sabesp, na zona leste; Villa Lobos, na zona oeste; Ibirapuera, na zona sul; e Horto Florestal, na zona norte. As amostras foram colhidas segundo orientação dos profissionais responsáveis pelo teste, usando luvas e recipientes esterilizados para não comprometer os resultados. Em seguida, as amostram foram encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia da UNG.

De acordo com o professor Antonio Desidério Barbosa, diretor do curso de Biomedicina da universidade, os parâmetros para saber se a água é potável é a análise microbiológica, que mede a quantidade de micro-organismos presentes em determinada substância. Para os testes, os profissionais do laboratório utilizaram como indicador padrão a pesquisa de coliformes, cuja presença pode indicar a contaminação por micro-organismos patogênicos – que provocam doenças.

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Os testes foram realizados pelo Laboratório de Microbiologia da UNG
Os testes foram realizados pelo Laboratório de Microbiologia da UNG Os testes foram realizados pelo Laboratório de Microbiologia da UNG

O método utilizado para detectar a presença desses micro-organismos foi o dos tubos múltiplos. Na primeira etapa, as amostras são colocadas nos tubos incubados a 37°C, em cultura de bactérias durante 24 horas. Como a água não ficou turva nem apresentou a presença de gás, as amostras passaram para outras três etapas, todas envolvendo tubos incubados em temperaturas diferentes, meios de culturas diversas e, pelo menos, 24 horas de diferença entre cada uma.

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— Não houve crescimento de coliformes em nenhuma das etapas. Ou seja, [o teste] deu negativo para coliformes totais e fecais.

Barbosa explicou que as reclamações dos internautas sobre o odor da água, muitas vezes, são provocadas por alguma alga presente no reservatório onde essa água ficou armazenada. Já a aparência leitosa pode ser um indicativo de excesso de cloro.

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Ainda de acordo com o professor, as amostras levadas pela reportagem não apresentavam odor ou cor diferenciados. Barbosa ressalta que os resultados das análises indicam que a água dos parques é considerada potável e sem indício de contaminação de acordo com portaria do Ministério da Saúde.

*Colaborou Caroline Apple, do R7

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