O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, confirmou que ao menos 60 pessoas serão demitidas nesta segunda-feira (9). Fernandes relatou que 42 pedidos de demissão por justa causa já foram oficializados nesta manhã e que os outros 18 devem ser feitos no decorrer do dia. Segundo Fernandes, a ação se trata de cumprimento de determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que considerou, no último fim de semana, a greve como abusiva. — É dever e obrigação nossa como gestores públicos, nossa de governo. Nós estamos cumprindo determinação do TRT, dado que a greve foi considerada ilegal.Leia mais notícias de São PauloApós tumulto em estação, 13 grevistas são levados para delegaciaLinhas 1, 2 e 3 do Metrô operam parcialmente em SP pelo quinto dia seguido Os primeiros demitidos são funcionários que impediram que outros trabalhadores exercessem as atividades, cometeram atos de vandalismo e utilizaram o sistema de som do Metrô de forma inadequada, de acordo com informações do secretário. Nesta tarde, ainda de acordo com Fernandes, uma outra lista de metroviários que aderiram à greve será avaliada e nova notificações de demissões por justa deverão ser emitidas. — Estava programado que 1.534 entrariam de greve nesta segunda [após a greve ser determinada como ilegal]. Até às 7h30, tinham entrado 295, portanto, 19,2%.Outro lado O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, disse ao R7 que foi informado sobre as demissões pela imprensa. Segundo Prazeres, essa medida não ajuda a acabar com a greve. — Demitir os companheiros não vai resolver o problema, vai aumentar. Vai inflamar a categoria e aumentar o conflito.