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Secretário nega insatisfação de coronéis da PM após novo plano salarial para delegados

Ele diz não acreditar que a corporação faça "greve branca" como forma de protesto

São Paulo|Do R7

O secretário de segurança pública, Fernando Grella Vieira, negou insatisfação de coronéis da Polícia Militar após o governador Geraldo Alckmin anunciar, nesta quarta-feira (25), a criação de gratificação para a carreira de delegado de polícia, reconhecida no ano passado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo como carreira jurídica.

De acordo com informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), a gratificação será concedida em duas etapas e elevará o salário inicial dos delegados para R$ 10.073,96. A medida, segundo a secretaria, “irá beneficiar 3.246 delegados da ativa, e o investimento será de R$ 127 milhões ao ano a partir de 2015”.

Grella diz não acreditar que a decisão provoque uma “greve branca” por parte da PM. Ele enfatizou que se trata de uma “ instituição secular comprometida com a causa social, com o cumprimento do seu dever”. Falou também que a corporação tem “uma enorme folha de serviços prestados para a sociedade. Desenvolve um trabalho maravilhoso. É composta por oficiais e membros muito bem preparados e integrados”.

— Eu não acredito nesta situação. Acredito que a Polícia Militar cumpra seu papel, seu compromisso, que é de atender bem a população. Não existe esse quadro, até porque são medidas que foram tomadas em função de decisões políticas já adotadas no passado. Duas medidas legislativas que agora foram implementadas. E outras tantas poderão ser adotadas em favor, até mesmo, da própria Polícia Militar nos próximos dias.

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Conforme informações da SSP, o governo anunciou que um grupo de trabalho na Casa Civil vai analisar as reivindicações da PM e, em até 15 dias, divulgará ajustes importantes no plano de carreira dos policiais.

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Investigadores e escrivães

Os salários de investigadores e escrivães da Polícia Civil também serão reajustados. Eles terão vencimentos equivalentes aos de carreira de nível universitário do Estado. De acordo com a SSP, a proposta prevê reajuste em duas etapas, com porcentuais variando de acordo com a classe na qual se encontra.

Ainda segundo a secretaria, ao todo, 27.280 investigadores e escrivães serão beneficiados, incluindo inativos e pensionistas. O investimento será de R$ 201 milhões ao ano a partir de 2015.

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