Mesmo sem a presença do réu, começou por volta das 10h40 desta quarta-feira (11), em Guarulhos, na Grande São Paulo, o julgamento do pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho, acusado pela morte da ex-mulher. O júri é formado por cinco homens e duas mulheres.
Foragido desde 2008, Evandro é acusado pela morte da ex-mulher, Andréia Cristina Bezerra Nóbrega, e da tentativa de homicídio do filho do casal, com seis anos de idade na época. O garoto, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, é a primeira testemunha a ser ouvida nesta manhã.
O advogado Ademar Gomes, que defende o pagodeiro, garante que o acusado deve se apresentar apenas no dia em que for interrogado.
— Ele vai se entregar, no fórum, apenas no dia do interrogatório, que deve ser na quinta-feira.
Com mandado de prisão em aberto, assim que comparecer ao fórum, Evandro deverá ser preso. A defesa se diz “confiante na Justiça” para que ele seja absolvido.
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O crime aconteceu em 18 de novembro de 2008 e o julgamento foi adiado por duas vezes. Na última data, marcada para 9 de maio, o promotor Rodrigo Merli Antunes acusou o advogado de defesa de má fé, alegando que teria acrescentado provas aos autos fora do prazo legal. Essas provas seriam laudos psicológicos atestando a tendência suicida da vítima, DVDs de conteúdo não divulgado e mensagens de celular.
Apesar de Evandro responder pelo homicídio de Andréia, fontes na polícia informaram que laudos periciais atestam que ele não empurrou a mulher. Ela teria jogado o filho pela janela para protegê-lo e em seguida pulou, calculando mal a distancia até a marquise, onde bateu de costas, virou o corpo e bateu na calçada, o que provocou a morte.