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Só 2 em cada 5 menores infratores alegam motivação econômica para cometer delito

Levantamento revela ainda que 39% dos casos são cometidos é empregada violência

São Paulo|

Menores infratores durante rebelião na Fundação Casa
Menores infratores durante rebelião na Fundação Casa Menores infratores durante rebelião na Fundação Casa

Só dois em cada cinco menores infratores cometeram delitos por necessidades econômicas. Os demais alegam "motivos emocionais", curiosidade e busca por aventura como as razões para a ação, revela levantamento do MPE-SP (Ministério Público Estadual de São Paulo) com 1.362 adolescentes entrevistados na capital paulista entre 2014 e 2015.

Segundo o estudo, 38% dos jovens alegaram motivação econômica para o ato, enquanto outros 32% apontaram motivação emocional e 12%, por aventura, diz Eduardo Del Campo, promotor de Infância e Juventude e coordenador do estudo.

— Na minoria dos casos, o adolescente comete o delito porque não tem o que comer ou o que vestir. A ação criminosa é uma forma de se integrar a um grupo, de obter status junto a traficantes, por exemplo. O erro está na sociedade e no Estado, que não dá oportunidades a esses jovens.

O levantamento revela ainda que, em um quarto dos atos (39%) cometidos por menores, é empregada violência. Em 26% dos casos, trata-se de violência ou grave ameaça, ocorrida em delitos como roubos com uso de armas, estupro, latrocínio ou homicídio.

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Quase metade dos adolescentes entrevistados (43%) estava fora da escola quando cometeu o ato infracional. A maioria alega falta de interesse nos estudos.

— É preciso criar mecanismos para que esse jovem volte a ter esperança no futuro, com uma escola mais efetiva.

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