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'Tem gente torcendo para ter rodízio', diz Alckmin

Governador também minimizou os atrasos nas obras do Metrô e da CPTM

São Paulo|

Gestão pagou aditivo de R$ 20,4 milhões para consórcio espanhol para concluir obras do Metrô
Gestão pagou aditivo de R$ 20,4 milhões para consórcio espanhol para concluir obras do Metrô Gestão pagou aditivo de R$ 20,4 milhões para consórcio espanhol para concluir obras do Metrô

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na manhã desta segunda-feira (8), que embora muitas pessoas tenham torcido para ter rodízio de água, a medida está descartada.

— Estamos superando a crise. Tanta gente torceu pelo rodízio. Não vai ter rodízio, mesmo com uma seca desta gravidade.

Durante visita para instalação de membranas ultrafiltrantes na ETA-ABV (Estação de Tratamento de água do Alto da Boa Vista), na zona sul da cidade. Alckmin anunciou ainda que o plano de contingência será apresentado no final deste mês ao Comitê de Crise Hídrica.

— Mas não pretendemos utilizá-lo.

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Questionado sobre a data de apresentação do plano, que poderá ser utilizado em caso de rodízio, Alckmin criticou a imprensa.

— É impressionante como o 'bad news are good news'. Nessa ânsia de dar notícia ruim, desinforma as pessoas. Você lê jornal e fica desinformado. Você ouve notícia e fica desinformado (porque o jornalista) pinça um detalhe de uma coisa muito mais ampla.

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'Leitura equivocada'

Alckmin minimizou os atrasos nas obras do Metrô e da CPTM e exaltou o trabalho do governo estadual.

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— Vejo muito essa questão de 'atrasou 30 dias', 'atrasou não sei quê', mas a leitura é equivocada. Não há no Brasil nenhum conjunto de obras metroferroviárias do tamanho de São Paulo. Não tem um centavo federal, nem recurso do município. Só governo do Estado.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda-feira, 8, que a gestão Alckmin decidiu pagar aditivo de R$ 20,4 milhões para o consórcio espanhol Isolux-Corsán-Corviam concluir estações da Linha 4 - Amarela. A entrega do trecho deveria ter ocorrido em 2014. O aditivo contratual, assinado no começo de abril, prevê a conclusão das Estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, além do pátio de manobras Vila Sônia, na zona sul da capital.

Trata-se do segundo acréscimo de valor ao contrato assinado em 2012, que saltou de R$ 172,9 milhões para R$ 212,3 milhões. Em março do ano passado, quando o trecho da linha deveria ter sido entregue, o Metrô já havia desembolsado mais R$ 18,9 milhões para o consórcio espanhol, que também executa o segundo lote da linha, onde estão previstas as Estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

Em relação à previsão de entrega da linha 18-Bronze do Metrô, que deve ligar a capital a São Bernardo do Campo, Alckmin cobrou que o governo federal libere o financiamento de contratos já assinados. O recurso será destinado para desapropriações no entorno das futuras estações.

— Temos dois contratos de PPP (parceria público-privada), a linha 6 e a linha 18, que só dependem do 'ok' do Ministério da Fazenda.

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