Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Vendedor de churros é agredido por policiais militares em estação de trem na zona sul de São Paulo

José Fernandes pediu ajuda e disse que era apenas um trabalhador. Com os ferimentos e a cabeça sangrando, ele foi algemado

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Vendedor diz ter sido agredido por policiais militares
Vendedor diz ter sido agredido por policiais militares Vendedor diz ter sido agredido por policiais militares

Nesta quinta-feira (1º), o vendedor de churros José Fernandes da Silva foi agredido por policiais militares em frente à Estação Grajaú da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona sul de São Paulo. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem trabalha como separador de mercadorias e, para complementar a renda de casa, faz bico vendendo churros na porta da estação do extremo sul da capital.

Nesta quinta-feira, a barraca de José Fernandes estava montada quando policiais militares se aproximaram e começaram a tirar fotos. Ao questionar o porquê de capturarem as imagens, ele passou a ser insultado pelos agentes.

Com o início da confusão, muitas pessoas que estavam no local se juntaram, revoltadas com a atitude dos policiais. A aglomeração foi aumentando até virar um tumulto, com os ânimos exaltados. O vendedor tentou se afastar, com medo de ser preso.

Publicidade

Leia também

No momento em que José Fernandes procurou se distanciar da confusão, foi atingido com um golpe de cassetete na nuca. Outros policiais se aproximaram e também bateram no ambulante.

José Fernandes gritou por ajuda e disse que era apenas um trabalhador que tentava vender seus churros. Com os ferimentos e a cabeça sangrando, foi algemado. Ele foi levado ao pronto-socorro e depois encaminhado para a delegacia.

Publicidade

Após os exames, foi apontado um trauma na parte de trás da cabeça da vítima. Ele foi medicado e liberado. No 101° DP do Jardim das Imbuias, José Fernandes apresentou queixa contra as agressões do policial militar, identificado como cabo José Victor.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar e espera um posicionamento. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.