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Vitória Gabrielly: suspeitos mantêm silêncio e negam acusação ao júri

Casal acusado de matar adolescente deve receber decisão final nesta terça-feira (9), após debate dos sete jurados

São Paulo|Do R7

Vitória Gabrielly foi assassinada aos 12 anos de idade
Vitória Gabrielly foi assassinada aos 12 anos de idade Vitória Gabrielly foi assassinada aos 12 anos de idade

O interrogatório do casal suspeito de assassinar Vitória Gabrielly foi encerrado por volta das 19h40 desta segunda-feira (8) com os suspeitos apresentando atitudes diferentes. Em depoimento ao júri, o réu Bruno Oliveira negou a acusação, enquanto Mayara Abrantes se manteve em silêncio. 

Além deles e de seus advogados, quatro testemunhas de acusação, dez de defesa, juiz, promotor, assistente de acusação e sete jurados participaram da audiência no Fórum de São Roque, no interior de São Paulo. O julgamento deve ser retomado às 9 horas desta terça-feira, com o debate do júri sobre absolvição ou condenação dos suspeitos. 

Por conta da pandemia de Covid-19, a sessão teve medidas de isolamento social e não permitiu a presença de público. Desde a manhã desta segunda, as testemunhas de defesa e de acusação tiveram seus depoimentos colhidos, até o começo dos interrogatórios, por volta das 18 horas.

Mais de três anos depois da morte, o assassinato só resultou na condenação de Júlio César Ergesse, sentenciado a 23 anos de prisão.

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O caso

Vitória Gabrielly, de 12 anos, desapareceu após sair para andar de patins perto do ginásio de esportes, em 8 de junho de 2018. O caso mobilizou e comoveu a população de Araçariguama, no interior de São Paulo.

A polícia e os moradores se mobilizaram em buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, em um matagal, às margens de uma estrada rural. Ela havia sido amarrada antes de ser morta.

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A Justiça entendeu que Vitória havia sido morta por engano, em um assassinato encomendado para acertar contas do tráfico de drogas. Em 22 de agosto de 2019, a Justiça de São Roque, no interior de São Paulo, marcou o julgamento de Júlio César Ergesse. No dia 21 de outubro, ele foi a júri popular.

Após 11 horas de julgamento, os jurados acataram a tese da acusação de que o pedreiro teve papel decisivo no assassinato da garota. Ele foi condenado a 34 anos de prisão. Mayara Abrantes e Bruno Oliveira também estão presos pelo crime e ainda não foram julgados.

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