Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Zelador pode ter sido colocado ainda vivo dentro de mala, diz delegado

IML não constatou ferimento aparente na cabeça; vítima pode ter sido asfixiada

São Paulo|Do R7, com Cidade Alerta

Segundo a polícia, o publicitário é inteligente e dissimulado
Segundo a polícia, o publicitário é inteligente e dissimulado

A Polícia Civil informou que o zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, encontrado morto na segunda-feira (2), pode ter sido colocado ainda vivo dentro da mala. O vizinho da vítima, o publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47, confessou ter matado o zelador, mas contou uma versão diferente para a polícia.

Segundo o delegado da 4ª Seccional de São Paulo, o dr. Ismael Rodrigues, o IML de Santos não encontrou nenhum ferimento aparente no crânio do zelador. Por isso, a polícia acredita que ele pode ter sido asfixiado e até colocado ainda vivo dentro da mala.

Como o revólver do publicitário estava com sangue, a polícia não descarta a possibilidade de que ele tenha recebido coronhadas na cabeça. No entanto, os investigadores vão aguardar o resultado do laudo pericial e a realização da reconstituição do crime para saber a dinâmica dos fatos.

Leia mais notícias de São Paulo


De acordo com o delegado, Martins é inteligente e dissimulado. Esta nova tese desmonta a versão apresentada inicialmente por ele. O publicitário havia dito que o zelador morreu após cair e bater a cabeça no batente da porta, o que caracterizaria o homicídio como culposo – sem intenção de matar.

O publicitário também tentou isentar a esposa, a advogada Ieda Cristina Martins, de 42, de participação no crime. Testemunhas contaram à polícia que Ieda desceu do prédio no dia do crime, olhou para os dois lados e depois chamou o marido. Para o delegado, esta atitude não é normal. Ela também teria sido vista na casa da Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde o corpo do zelador foi encontrado.


A Polícia Civil também investiga as compras da advogada. No dia do crime, ela saiu de casa e comprou diversos materiais, incluindo fitas adesivas metálicas. Martins havia dito que o material seria usado para um trabalho escolar do filho. Para a polícia, a fita pode ter sido usada para asfixiar o zelador.

Assista ao vídeo:

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.