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Alckmin entrega a ministro da Saúde pedido de liberação da "pílula do câncer"

Até 1.000 pessoas podem ser selecionadas para participar da pesquisa do remédio

Saúde|Do R7

Pesquisa vai avaliar a eficácia da fórmula em sete tipos de câncer
Pesquisa vai avaliar a eficácia da fórmula em sete tipos de câncer

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou um documento ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, solicitando uma autorização especial para que pacientes com câncer possam usar a fosfoetanolamina sintética, substância que ainda não foi testada em humanos e que teria suposta capacidade de curar a doença. A entrega foi feita nesta sexta-feira (27).

Nesta semana, Alckmin já havia anunciado que faria a solicitação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que ofereceria hospitais e laboratórios da rede estadual para que a pesquisa clínica da substância fosse realizada. Ao menos cinco hospitais vão realizar os testes e até 1.000 pessoas podem ser selecionadas para participar da pesquisa, que vai avaliar a eficácia da fórmula em sete tipos de câncer.

A solicitação toma como base a resolução RDC nº 38/2013 da Anvisa, que permite que pacientes com doenças debilitantes e graves tenham acesso a medicamentos que ainda não estão disponíveis, desde que os tratamentos à disposição sejam insuficientes para tratá-los.

Além do ministro da Saúde, o encontro contou com a presença do pesquisador e professor aposentado do Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos, Gilberto Chierice, responsável pela substância.


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Em nota, o governo estadual informou que, durante a reunião, que a produção será feita pelo laboratório Furp (Fundação para o Remédio Popular). "A discussão para estabelecer o protocolo dos estudos terá início na próxima semana. Finalizada esta etapa e com aprovação da Anvisa, o Estado começa os testes clínicos", informou a gestão estadual.

A fosfoetanolamina se tornou polêmica por ainda não ter sido submetida a testes clínicos e não ter autorização da Anvisa para ser distribuída. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou que vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fórmula neste mês.

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