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Anvisa discute liberação de substância derivada da maconha hoje

Assunto veio à tona depois que substância foi usada para tratar convulsões de criança

Saúde|Da Agência Brasil, com R7

Derivado de maconha pode ser solução de algumas doenças
Derivado de maconha pode ser solução de algumas doenças Derivado de maconha pode ser solução de algumas doenças (svetlana hristova/Getty Images/iStockphoto)

O futuro do canabidiol (substância derivada da maconha) no Brasil deve ser definido nesta quinta-feira (29), durante reunião da diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que começa às 10h.

Os diretores devem decidir se a substância passará a integrar a lista de classificação C1, que permitirá a prescrição e a importação do composto em forma de medicamento.

Nos últimos dias, o assunto da liberação da substância veio à tona, depois que a família da menina Anny Fischer, seis anos, importou ilegalmente o canabidiol para tratar as convulsões da criança.

Segundo os parentes, com o uso, as crises da menina passaram de 80 por semana para apenas três.

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Se liberados para importação no Brasil, remédios feitos à base de canabidiol mudarão a realidade de milhares de pessoas.

Ela é portadora da síndrome CDKL5, doença rara causada por um erro genético que provoca convulsões. A criança chegava a ter 60 convulsões por semana, antes de tomar o medicamento. Com o CBD, as convulsões de Anny zeraram, garantem os pais da criança, Katiele Borloti Fischer e Nobert Fischer.

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Como o medicamento é ilegal no Brasil, os pais de Anny conseguiram, no início de abril, o direito de importar a substância dos Estados Unidos. O primeiro lote do medicamento CBD chegou ao DF na última semana. O DF foi o primeiro do Brasil a receber importação legal de remédio feito com componente da maconha.

Antes, o canabidiol era importado dos Estados Unidos pela família em forma pastosa dentro de uma seringa de 3g sem agulha. Anny ingere uma dose diária do medicamento, correspondente ao tamanho de um grão de arroz. Katiele Fischer diz que, durante um período em que eles não conseguiram trazer o medicamento para o Brasil, os pais acompanharam o retorno das convulsões gradativamente.

Assista ao vídeo:

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