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Arábia Saudita examinará peregrinos estrangeiros para evitar chegada de ebola

Foi preparado um corredor seguro para a saída dos casos suspeitos e possíveis doentes

Saúde|Do R7

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O edifício destinado aos peregrinos no aeroporto de Jidá conta com 622 especialistas para o tratamento e prevenção da doença
O edifício destinado aos peregrinos no aeroporto de Jidá conta com 622 especialistas para o tratamento e prevenção da doença

As autoridades da Arábia Saudita examinarão os peregrinos da África Ocidental que chegam ao aeroporto da cidade de Jidá para impedir a chegada do ebola ao país, informou neste domingo o jornal saudita "Okaz". Uma fonte do Ministério da Saúde explicou que a administração do Aeroporto Internacional Rei Abdelaziz destinou duas salas para receber os cidadãos procedentes do oeste da África.

Além disso, foi preparado um corredor seguro para a saída dos casos suspeitos e os possíveis doentes serão transferidos em ambulâncias equipadas para um hospital especial. A fonte revelou que uma equipe de médicos examinará todos os peregrinos estrangeiros assim que chegarem no aeroporto.


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O edifício destinado aos peregrinos no aeroporto de Jidá conta com 622 especialistas para o tratamento e prevenção da doença, que estarão trabalhando durante todo o dia.


O Ministério da Saúde ressaltou que até agora não foi detectado nenhum caso de ebola entre os cerca de 750 mil fiéis muçulmanos estrangeiros que até ontem tinham chegado ao país para cumprir neste ano com o rito islâmico da peregrinação ("hajj").

As autoridades sauditas suspenderam recentemente os vistos para a peregrinação de cidadãos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, mas manteve para a população da Nigéria. Estes três primeiros países têm habitualmente uma cota de cerca de 7.200 vistos para a peregrinação.


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O atual surto de ebola, o primeiro detectado na África Ocidental, surgiu em março em Guiné e se estendeu posteriormente para Libéria, Serra Leoa, Nigéria e Senegal. Desde então, mais de 5.500 pessoas foram contagiadas pelo vírus, das quais 2.500 morreram em Serra Leoa, Guiné, Libéria, Serra Leoa, Nigéria e Senegal.

O ebola, transmitido por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%. 

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