Belo Horizonte investiga primeiro caso suspeito de microcefalia por zika vírus
Bebê foi diagnosticado com o problema ao nascer no Hospital Sofia Feldman
Saúde|Márcia Costanti, do R7, em Belo Horizonte
A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte informou, nesta terça-feira (1º) que investiga o primeiro caso de microcefalia possivelmente provocado pelo zika vírus, transmitido pelo Aedes Aegypt, mesmo causados da dengue. Conforme o órgão, o bebê nasceu na Maternidade Sofia Feldman, no bairro Tupi, na região nordeste da capital mineira. A notificação foi recebida no último dia 23 de novembro.
Em nota, a secretaria ressaltou que orientou a maternidade a seguir o protocolo de rotina para os casos de microcefalia, como exames para rubéola, toxoplasmose e citalomegalovirus. Além disso, foram enviadas amostras de exames para a Funed (Fundação Ezequiel Dias), que vai avaliar a possibilidade de dengue e chikungunya. Já o Instituto Oswaldo Cruz recebeu materiais da mãe e do recém-nascido para testes sobre a presença do zika vírus.
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Ainda conforme a secretaria, os serviços de saúde responsáveis pelo atendimento das gestantes e recém-nascidos foram orientados a manter o atendimento normal, atentando para o adequado preenchimento da DNC (Declaração de Nascido Vivo). Os casos de microcefalia identificados ao nascimento e no pré-natal deverão ser discutidos com o serviço de vigilância epidemiológica que fará orientações específicas quando necessário.
O comunicado alerta ainda que algumas situações serão consideradas de risco, como, por exemplo: gestantes provenientes de áreas com conhecida circulação do vírus, como a região nordeste e grávidas que apresentem quadro de febre e manchas vermelhas pelo corpo.
A mãe e o bebê receberam alta do hospital no dia 24 de novembro. As equipes de saúde das nove regionais de Belo Horizonte tem recebido treinamento e sensibilização a respeito da doença. Além disso, a secretaria de saúde produziu folhetos informativos que estão sendo distribuídos para a população.