O Brasil registrou 1.649.008 casos prováveis de dengue em 2015, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. No total, 863 pessoas morreram por causa da doença. Os dados ainda podem ser atualizados.
Tanto o número de casos prováveis como o total de mortes são recordes: desde o início da série histórica, em 1990, a maior quantidade de casos prováveis havia sido 1.452.489 e o recorde de mortes era 674, ambos registrados em 2013.
A região Sudeste registrou o maior número de notificações (1.026.226 casos; 62,2%) em relação ao total do País, seguida das regiões Nordeste (311.519 casos; 18,9%), Centro-Oeste (220.966 casos; 13,4%), Sul (56.187 casos; 3,4%) e Norte (34.110 casos; 2,1%).
Os casos considerados prováveis pelo Ministério da Saúde levam em consideração os casos notificados, exceto descartados. Em 2015, foram descartados 600.432 casos.
A região Sudeste também concentra a maior parte (65,2%) dos 863 óbitos do País.
Existem 407 casos de dengue grave ou dengue com sinais de alarme e 273 óbitos em investigação que podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas.
Os dados referem-se às 52 semanas epidemiológicas do ano, entre 4 de janeiro de 2015 a 2 de janeiro de 2016.
Zika
Ainda de acordo com o boletim, foi confirmada transmissão autóctone (local) de febre pelo vírus Zika no País em 19 Unidades da Federação.
Os Estados que ainda não registraram transmissão autóctone de febre pelo vírus Zika são: Acre, Amapá, Sergipe, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.