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Capitais brasileiras têm mais de 370 mil usuários de crack, diz pesquisa

Estimativa é que total de usuários de drogas ilícitas ultrapasse 1 milhão de pessoas no País

Saúde|Kamilla Dourado, do R7, em Brasília

Regiões Nordeste e Sudeste têm maior número de usuários de crack
Regiões Nordeste e Sudeste têm maior número de usuários de crack Regiões Nordeste e Sudeste têm maior número de usuários de crack (WERTHER SANTANA/AE)

O número de usuários de crack e similares (pasta-base, oxi e merla) soma 370 mil usuários nas capitais do País e no Distrito Federal. As capitais nordestinas lideram o ranking com quase metade dos usuários da droga (148 mil). Em seguida vêm as capitais da região Sudeste, com 113 mil dependentes. Depois, aparecem no ranking as regiões Centro-Oeste, com 51 mil usuários; Sul, com 37 mil; e Norte, com mais 33 mil usuários de crack. A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) foi feita nas 27 capitais brasileiras pelo Ministério da Justiça em parceira com a Fundação Osvaldo Cruz.

O levantamento foi feito com base em informações locais, como secretarias de Saúde, Assistência Social, Segurança, organizações não-governamentais e relatos de usuários da droga. O estudo faz parte das ações do programa do governo federal "Crack, É Possível Vencer". A pesquisa considera usuário de drogas quem fez uso do entorpecente por pelo menos 25 dias nos últimos seis meses.

A pesquisa aponta que os usuários têm, em média, 30 anos de idade, mas a maioria dos dependentes tem entre 18 e 24 anos. De todos os usuários, 78,7% são homens e 80% são pretos e pardos.

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A maioria dos usuários de crack declarou ser solteira — mais de 60%. A baixa escolaridade também é comum entre os usuários — 55% deles cursaram entre a 4ª a 8ª série do ensino fundamental, 5% não completaram nenhuma série e cerca de 3% estão no ensino superior ou cursaram faculdade.

Mais de 65% dos usuários declararam que sustentam o vício com trabalhos esporádicos ou autônomos, outros 12% pedem esmolas, enquanto 11% contam com o dinheiro da família. Ainda segundo a pesquisa, 7,5% afirmaram que se prostituem em troca de dinheiro ou drogas e 6,4% cometem crimes para conseguir comprar a drogas.

Estima-se que o número de pessoas que consomem drogas ilícitas nas capitais das cinco regiões do País chegue a 1,35 milhão.

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