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Casos de H1N1 no Brasil sobem para 1.012, com 153 mortes no ano

Em uma semana, os registros de pacientes que morreram com a doença cresceram 50%

Saúde|Do R7

Fila para vacinação contra o H1N1 na CEREST em Salvador (BA), na manhã desta segunda-feira (18). A vacina começou a ser dada às gestantes, crianças de seis meses a até cinco anos e idosos
Fila para vacinação contra o H1N1 na CEREST em Salvador (BA), na manhã desta segunda-feira (18). A vacina começou a ser dada às gestantes, crianças de seis meses a até cinco anos e idosos

O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma semana. Boletim divulgado na manhã desta terça-feira (19), pelo Ministério da Saúde, com dados reunidos até o dia 9, mostra que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse subtipo de vírus influenza.

No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante. Em uma semana, os registros de pacientes com a doença passaram de 686 para 1.012, o equivalente a 47%. Um caso é importado, da França.

O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do País. Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresenta 16 registros de infecções.

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Das mortes registradas, 103 foram identificadas no Sudeste. São Paulo, sozinho, respondeu por 91 dos óbitos da região. No Sul, foram 18 mortes - dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos.


Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis ouvidos pelo Estado afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar.

O fato de alguns Estados terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco, avaliam, não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto. A vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.

Além disso, o principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Tal impacto, completam, começará a ser notado nas próximas semanas, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.

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