Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Chile declara alerta sanitário após confirmar seis casos de varíola do macaco

Doença foi detectada pela primeira vez no país na semana passada. Medida visa viabilizar mais ferramentas para lidar com o contágio

Saúde|

Segundo a OMS, o número de infecções por varíola do macaco chega a 3,3 mil em 40 países
Segundo a OMS, o número de infecções por varíola do macaco chega a 3,3 mil em 40 países Segundo a OMS, o número de infecções por varíola do macaco chega a 3,3 mil em 40 países

O governo do Chile decretou na última sexta-feira (24) alerta sanitário para a varíola do macaco. A doença, que foi detectada pela primeira vez no país na semana passada, tem pelo menos seis casos já confirmados.

"Esta medida é um alerta sanitário, mas não um alarme. O Chile tem um sistema sanitário capaz de suspeitar, diagnosticar, isolar e monitorar", disse a ministra da Saúde, Begoña Yarza, em entrevista coletiva.

O alerta sanitário permite, entre outras coisas, ter mais ferramentas para lidar com a doença, tais como a disponibilização de residências sanitárias para os infectados, explicou a ministra.

No último dia 17, foi confirmado o primeiro caso em um jovem adulto da Região Metropolitana, que abriga a capital Santiago, que estava há algum tempo na Europa e que apresentava manchas e crostas em sua pele.

Publicidade

A varíola dos macacos é uma zoonose viral – ou seja, causada por um vírus transmitido de animais para pessoas – da família dos orthopoxvirus, a mesma do vírus que causou a varíola humana, erradicada em 1980.

Os sintomas são semelhantes aos da varíola erradicada, mas um pouco mais leves, incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, calafrios e exaustão e, muitas vezes, há glândulas inchadas e erupções cutâneas.

Publicidade

De acordo com os últimos dados da OMS (Organização Mundia de Saúde), o número total de infecções por varíola do macaco chega a 3,3 mil em 40 países.

“Não costuma ser uma infecção particularmente grave, mas é importante contê-la para que não se torne uma doença endêmica no nosso país”, destacou a infectologista do Ministério da Saúde chileno, Yasna Alaracón.

Publicidade

A OMS mantém o nível de risco "moderado" diante do surto, pois é a primeira vez que há fontes de contágio em países não endêmicos e muito distantes entre si.

A organização associa o atual surto a contatos sexuais entre homens, embora em princípio não seja uma doença sexualmente transmissível, mas sim por contato físico próximo. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.