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Cientistas descobrem 'ponto fraco' das células tumorais e abrem caminho para a remissão do câncer

Desenvolvedores da técnica salientam que ela ataca somente o tumor poupando outros tecidos

Saúde|Do R7

Método foca em genes no momento de replicação das células cancerígenas
Método foca em genes no momento de replicação das células cancerígenas Método foca em genes no momento de replicação das células cancerígenas

Cientistas das universidades de Michigan e de Indiana, nos Estados Unidos, avançaram recentemente, de forma promissora, em uma linha de pesquisa de combate ao câncer. Eles conseguiram identificar um "ponto fraco" na maneira como as células tumorais se reproduzem e, com isso, fazer a remissão completa da doença em camundongos.

A equipe do professor Deepak Nagrath, da disciplina de engenharia biomédica da Universidade de Michigan, encontrou uma maneira de desligar genes específicos que as células tumorais usam durante a sua replicação.

Eles utilizaram um algoritmo de aprendizado de máquina que pôde identificar os chamados "genes de backup" que somente as células tumorais utilizam, direcionando, então, drogas específicas para o tumor.

Em resumo, a tecnologia ataca a via metabólica e desliga a fonte de energia da célula cancerígena.

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No estudo, cujos resultados foram publicados na revista Nature Metabolism, os cientistas utilizaram seis camundongos modificados com câncer de ovário foram submetidos ao método desenvolvido. Todos eles apresentaram remissão completa dos tumores.

A grande vantagem dessa tecnologia, segundo Nagrath, é não causar danos em células saudáveis.

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“Isso pode revolucionar o campo da medicina de precisão, porque o direcionamento da droga afetará e matará apenas as células cancerígenas e poupará as células normais. A maioria das drogas contra o câncer afeta tecidos e células normais. No entanto, nossa estratégia permite o direcionamento específico para células cancerígenas", afirma o professor em comunicado.

A expectativa é que o método possa ser estendido futuramente para estudos em humanos. Isso ocorre porque o mecanismo é o mesmo dos camundongos.

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