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Com três pernas, gêmeos siameses de 5 anos são separados em hospital de Goiânia

Cirurgia que durou 15 horas foi realizada pelo SUS e contou com 51 profissionais

Saúde|Do R7, com TV Record Goiás

Arthur e Heitor já estão separados e se recuperam em UTI
Arthur e Heitor já estão separados e se recuperam em UTI Arthur e Heitor já estão separados e se recuperam em UTI

Os gêmeos siameses Arthur e Heitor Brandão, de cinco anos, já estão separados e se recuperam na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Materno Infantil, em Goiânia. Segundo o boletim médico, o estado de saúde dos garotos é grave e eles respiram com a ajuda de aparelhos.

O procedimento de separação das crianças foi realizado com sucesso e durou 15 horas. Heitor saiu da cirurgia às 1h20 e Arthur, às 1h50. Uma equipe multiprofissional, composta por 51 profissionais e liderada pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, iniciou a cirurgia por volta de 10h30 da manhã de terça-feira (24). Apesar do clima de apreensão, a mãe e o pai dos meninos, Eliana Rocha Brandão e Delson Brandão, estão confiantes.

Os gêmeos siameses nasceram no dia 8 de abril de 2009, unidos pelo tórax, abdome e bacia, compartilhando o fígado e genitália. Em princípio, a equipe médica acreditava que os dois também compartilhavam a bexiga, mas durante a cirurgia constataram que ambos tinham o órgão, assim como o intestino. Os gêmeos possuíam três pernas e, por ser malformada, uma delas foi extraída. A equipe aproveitou a pele e os ossos do membro para reconstrução de outras partes do corpo.

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No decorrer da noite, foram feitas as divisões dos órgãos intra-abdominais e as equipes ortopédicas e de cirurgia plástica finalizaram a operação dos siameses. De acordo com o diretor técnico do hospital, Gustavo Meneguelli, a operação aconteceu conforme o planejado e sem nenhuma complicação.

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Essa foi a décima vez que gêmeos siameses foram separados no Hospital Materno Infantil, já que é o único do País a realizar esse tipo de procedimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), comenta Calil.

— De todas as cirurgias já realizadas, somente duas crianças morreram. Em janeiro, as gêmeas Ane Gabriele e Ane Beatriz tiveram falência múltipla dos órgãos depois da separação e não resistiram.

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