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Conhecer seu corpo melhora vida sexual, garantem especialistas

Toques e carícias ajudam a descobrir novos prazeres e sensações

Saúde|Fabiana Grillo, do R7

Mulheres que não se masturbam têm mais chances de ter disfunção sexual, diz médica
Mulheres que não se masturbam têm mais chances de ter disfunção sexual, diz médica Mulheres que não se masturbam têm mais chances de ter disfunção sexual, diz médica (Jochen Schönfeld/Getty Images/iStockphoto)

Provavelmente você já ouviu falar que masturbação reduz o apetite sexual, vicia ou é “coisa de homem”. Mas, segundo a psicóloga e sexóloga Dra. Maria Claudia Lordello, do projeto Afrodite, do Ambulatório de Sexualidade da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a masturbação deve fazer parte da vida sexual de qualquer indivíduo.

— Mulheres que não se masturbam têm mais chances de ter disfunção sexual. No entanto, a maioria não pratica por pura vergonha. A masturbação é bem-vinda e necessária para uma relação sexual de qualidade.

No caso dos homens, a masturbação pode prevenir o câncer de próstata, ressalta o urologista Dr. Renato Fraietta, médico-assistente da disciplina de Urologia e coordenador do setor de Reprodução Humana da Unifesp.

— Na literatura médica, existe relato de diminuição do risco de câncer de próstata com o hábito da masturbação. O ato faz parte do desenvolvimento hormonal e sexual do indivíduo e não causa falta de espermatozoides.

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A psicóloga e sexóloga Dra. Carla Cecarello, coordenadora do projeto Ambex, informa que acariciar os órgãos genitais não deve ser visto como uma prática feia ou pervertida, especialmente pelas mulheres.

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— A masturbação contribui para o indivíduo conhecer seu próprio corpo e descobrir os pontos de prazer, aumentando a satisfação sexual e a intimidade entre o casal. A prática é, inclusive, uma orientação médica para mulheres que nunca tiveram orgasmos.

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Segundo as especialistas, masturbar-se de uma a três vezes por dia é considerado normal, principalmente na fase da adolescência quando há uma “explosão de hormônios”. O sinal vermelho só deve acender, alerta Carla, quando a pessoa só faz isso ou abre mão da relação a dois.

— Nesse caso, estamos falando de compulsão sexual, doença que precisa ser controlada com remédio e terapia.

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Objetos eróticos

Apesar de a masturbação ser recomendada pelos especialistas, a sexóloga Maria Claudia adverte que a pessoa não pode se condicionar somente a isso. O segredo, diz ela, é “variar os tipos de estímulos e soltar a imaginação”.

Para quem gosta de usar acessórios, a orientação é sempre manter a higiene e tomar cuidado para não machucar a região genital ou provocar infecções. A prática também estimula a criação de fantasias e não precisa envolver apenas a genitália.

— O importante é sentir o corpo como fonte de prazer. Ao contrário do que muitos pensam, o ato não reduz o apetite sexual, pelo contrário, até estimula.

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