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Desde a legalização, Uruguai não registra mortes de mulheres por aborto

Segundo Ministério da Saúde do País taxa é uma das menores do mundo

Saúde|Do R7, com agências internacionais

Aborto foi legalizado no Uruguai em dezembro de 2012
Aborto foi legalizado no Uruguai em dezembro de 2012 Aborto foi legalizado no Uruguai em dezembro de 2012

Desde a legalização do aborto no Uruguai, em dezembro de 2012, até a maio de 2013, nenhuma mulher faleceu vítima do procedimento. No período, 2.550 abortos foram realizados no país. A informação foi publicada pela UPI (United Press Internacional) na última semana.

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Segundo o Ministério da Saúde Pública uruguaio, dez em cada mil mulheres entre 15 e 44 anos já fizeram pelo menos um aborto. O subsecretário da Saúde Pública, Leonel Briozzo, informou, ainda, que o dado coloca o país entre os que registram as menores taxas do procedimento ao lado dos países europeus.

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Despenalização do aborto

Na prática, a nova lei despenaliza o aborto antes das 12 semanas se forem seguidos os procedimentos regulados pelo Estado.

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As mulheres podem solicitar um aborto em qualquer centro sanitário público ou privado, que a partir de dezembro de 2012 foram "obrigados a realizar a intervenção e garantir que o procedimento seja feito por terceiros em

casos de objeção de ideário", destacou à Rádio Carve Leticia Rieppi, diretora de Saúde Sexual e Reprodutiva do Ministério de Saúde Pública.

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As autoridades sanitárias uruguaias publicaram um manual e um guia de procedimentos que as mulheres, os hospitais, as clínicas e os médicos devem seguir para praticar os abortos.

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As mulheres podem solicitar a interrupção voluntária da gravidez até as 12 semanas de gestação, período que é ampliado a 14 semanas em casos de violação.

Em casos de má-formação de fetos ou risco de vida para mãe, esse período não tem restrições.

Uruguaias podem solicitar a interrupção voluntária da gravidez até as 12 semanas de gestação
Uruguaias podem solicitar a interrupção voluntária da gravidez até as 12 semanas de gestação Uruguaias podem solicitar a interrupção voluntária da gravidez até as 12 semanas de gestação

Previamente, as pacientes deverão passar por uma comissão formada por um ginecologista, um psicólogo e um assistente social que darão assessoria sobre os riscos de praticar um aborto e inclusive sobre a possibilidade de continuar com a gravidez e dar a criação para adoção.

Posteriormente, a paciente terá cinco dias para refletir e depois ratificar sua vontade de praticar ou não o aborto, que seguirá os critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), acrescentou Rieppi.

Apesar da lei só ter sido regulamentada ao final de 2012, no Uruguai, a cada ano, são realizados mais de 30 mil abortos, segundo números oficias, embora a realidade poderia dobrar esse número, segundo algumas ONGs.

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