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"É um problema de disposição", diz Ideli sobre falta de médicos no interior

Ministra rebateu no programa Bom Dia, Ministro criticas sobre a “importação” de médicos 

Saúde|Kamilla Dourado, do R7, em Brasília

Ideli rebate críticas sobre programa Mais Médicos
Ideli rebate críticas sobre programa Mais Médicos

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti criticou o que chamou de “problema de disposição” dos médicos para atuarem no interior do País. No programa Bom dia Ministro desta quinta-feira (18), a ministra esclareceu dúvidas sobre o programa do governo federal Mais Médicos. Ela rebateu as críticas que o governo vem sofrendo por abrir espaço para médicos do exterior. Segundo Ideli, os profissionais brasileiros não estão dispostos a ir para longe dos centros urbanos.

— Me parece que o problema não é a falta de médicos. É um problema de disposição dos médicos de irem para estes lugares [regiões pobres].

A ministra informou que até esta quarta-feira (17) 11.701 profissionais já haviam se inscrito no programa Mais Médicos e que a expectativa é de que as cerca de 10 mil vagas sejam preenchidas:

— Não há hipótese de não contratarmos os 10 mil médicos previstos nesta primeira etapa. É a única forma, não há outra forma efetiva de garantir [médicos] nessas cidades e regiões como a Centro-Oeste, como a região Norte, como a região Nordeste que são regiões onde nós temos assim uma tão baixa de médico por mil habitantes, muito abaixo do exigido.


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As prefeituras que desejam solicitar a presença de mais profissionais e os médicos que quiserem se inscrever poderão ter acesso aos editais até o dia 25 deste mês. A expectativa do governo é de que os profissionais já comecem a atuar nas cidades que se inscreveram para receber novos médicos – até agora 700 solicitaram – no final de setembro, segundo Ideli.


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A ministra também criticou a suspeita de que um grupo de médicos estaria tentando sabotar o processo.

— Só poderemos lamentar se isso efetivamente estiver acontecendo, porque seria uma forma de sabotagem ao direito legítimo da população de ter um atendimento médico garantido, de ter médico. Então, se inscrever em massa para depois desistir em massa, para retardar ou impedir a contratação, é digamos assim, um prejuízo à população e, por isso, o próprio Ministério da Saúde já solicitou atuação da PF para que possa investigar se está ocorrendo sabotagem ou não.

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