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Ebola pode causar 10 mil infecções por semana em dezembro, analisa OMS

Saúde|

Genebra, 14 out (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que no início de dezembro o número de casos de ebola será entre cinco mil e dez mil casos por semana, disse nesta terça-feira em entrevista coletiva Bruce Aylward, diretor-geral adjunto do organismo internacional. Coordenador operacional da luta contra a doença, Aylward "espera" que na primeira semana de dezembro esse "pico" seja alcançado" e que, depois disso, o número de infectados comece a diminuir gradualmente devido às ações de combate à doença aplicadas. O especialista não quis anunciar quantos casos acumulados possam haver no momento de pico, pois o número dependerá de muitos fatores. Aylward se limitou a dizer que o número de 20 mil infectados calculado anteriormente será "superado". No atual momento, o número de infectados é de 8.914 pessoas, "por isso superaremos os nove mil casos nesta semana". Segundo o coordenador, 4.447 pessoas já morreram por causa do vírus. A atual média semanal é de mil contágios e a porcentagem de mortalidade corresponde a 70% dos afetados. A intenção da OMS é fazer com que a curva de crescimento comece a descer a partir do início de dezembro e que o número de casos caia drasticamente no final de dezembro. Para que isso ocorra, é preciso ter alcançado a meta "70-70-60" estabelecida pela Missão das Nações Unidas para a Resposta de Emergência ao Ebola (UNMEER, sigla em inglês). O objetivo "70-70-60" é conseguir que, no prazo de dois meses (60 dias contados a partir de 1º de outubro), 70% dos infectados estejam isolados e que 70% dos enterros sejam feitos de forma digna, mas segura, para evitar duas das principais causas do contágio. A ideia é detectar em dois meses todas as cadeias de transmissão. "Isso obviamente dependerá do quão rápido colocaremos em prática todos os nossos objetivos e da nossa efetividade. Sabemos que estamos pedindo muito ao sistema, mas é o que é preciso fazer se o objetivo for interromper a doença. Se não for assim, mais pessoas morrerão e mais difícil será controlar a epidemia", concluiu. EFE mh/vnm

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