O oxímetro é um aparelho de uso médico que mede o nível de oxigênio no sangue e por isso é usado em pacientes internados durante a pandemia do novo coronavírus. A hipóxia, baixo nível de oxigênio no sangue, por exemplo, pode ser um dos agravantes do quadro da covid-19.
“O oxímetro é indicado para casos confirmados de covid-19 entre os dias 5 e 10 da doença. Se você não está doente, não tem lógica utilizar o aparelho", afirma Geraldo Lorenzi Filho, professor associado da Faculdade de Medicina da USP e Diretor do Laboratório do Sono do InCor.
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O médico explica que não é de muita utilidade para uma pessoa saber o nível de oxigênio no sangue sem um profissional da saúde para acompanhar o caso e dar um diagnóstico.
Um dos motivos de não ser necessária a compra do dispositivo é que a queda na concentração de oxigênio, assim como a falta de ar, é acompanhada por outros sintomas mais frequentes em pacientes com covid-19.
Golpe do oxímetro
O medo de contrair a doença e a preocupação por um diagnóstico precoce fez aumentar a busca por oxímetros e criou uma brecha para a ação de cibercriminosos. Anúncios do produto em grandes plataformas de comércio online estão sendo usados para aplicar golpes.
Segundo um levantamento do Reclame Aqui, as reclamações de pessoas que compraram e tiveram problemas para receber o aparelho cresceram 1.142% de março até maio deste ano.
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A Unicamp (Universidade Federal de Campinas) divulgou, nesta semana, os custos de equipamentos e insumos para tratar pacientes com covid-19. A área da saúde da universidade presta assistência exclusivamente pelo SUS a uma população de mais de 6,5 milhões habitantes. Segundo Manoel Bértolo, diretor executivo de Saúde da faculdade, existe uma dificuldade muito grande de combater a pandemia. “Nós estamos enfrentando uma verdadeira guerra. Isso é uma luta contínua e de todos.”