Férias são período ideal para combater obesidade infantil, diz especialista
Especialistas alertou que passar as férias só assistindo a TV e jogando videogame pode reforçar hábitos sedentários
Saúde|Do R7
As férias escolares são um período muito aguardado pelas crianças e no qual os pais costumam afrouxar um pouco as regras, fazendo com que o horário livre passe a ser sinônimo de diversão. E esse tempo, para o diretor geral do Instituto de Pediatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Edmilson Migowski, é ideal para criar hábitos contra o sedentarismo, uma das principais causas da obesidade infantil.
"Demora cerca de três meses para que uma atividade física seja incorporada ao dia a dia. Porém, com as férias, é possível despertar o interesse das crianças pelo exercício físico e, ao incorporar o exercício num horário flexível com o escolar, é possível que a nova rotina permaneça mesmo após a volta às aulas", afirmou.
Segundo o médico, o período de pausa nos estudos deve ser aproveitado para fazer atividades ao ar livre e refeições em família, por exemplo. "Assim, as férias podem reforçar hábitos saudáveis e melhorar o estilo de vida de todos", explicou Migowski.
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O pediatra alertou que passar as férias só assistindo a TV e jogando videogame pode reforçar hábitos sedentários.
"Esse comportamento pode criar consequências perigosas para a saúde, por isso é importante ficar atento", ressaltou. Mogowski defendeu a importância da participação dos pais.
"A criança é reflexo do adulto que ela tem em casa. A convivência com um estilo de vida ativo em família reflete positivamente na formação de uma criança menos sedentária", disse.
Segundo o especialista, mudanças com relação a alimentação podem acontecer nas férias e são motivos para propor atividades que incluam o movimento como parte da diversão, favorecendo assim o gasto calórico.
"Temos que ser sempre cuidadosos quando se trata de crianças. Não é porque estamos de férias que se pode fazer tudo e comprometer o estilo de vida conquistado com a rotina escolar", destacou o professor da UFRJ.
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