"Foi um milagre", diz médico americano curado do ebola
Americano foi tratado com medicamento experimental
Saúde|Da Agência Brasil
Secretaria de Saúde nega suspeita de ebola no RJ Kent Brantly e Nancy Writebol foram retirados do território liberiano no começo deste mês em um avião equipado para mantê-los isolados e não permitir que os dois contaminassem outras pessoas. O diretor da Unidade de Doenças Infecciosas do hospital, Bruce Ribner, disse estar muito contente com o resultado do tratamento. "Eles [os dois pacientes americanos] não representam nenhum risco para a saúde pública e as análises do sangue deles apresentaram resultado negativo do vírus", contou. Temor do ebola freia turismo na África Ribner destacou que a equipe hospitalar aprendeu mais sobre o tratamento de infecções pelo ebola. "Aprendemos que a recuperação é demorada, porque de fato esta é uma doença bastante devastadora", disse. "Mas em geral os pacientes podem ser tratados e completamente curados", acrescentou. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de 1,3 mil pessoas morreram no Oeste africano em decorrência da contaminação pelo ebola. O vírus se propaga por meio de contato direto com fluidos corporais, como sangue e suor. Sem um tratamento reconhecido até o momento, as infecções podem levar à morte em até 90% dos casos, segundo a OMS.