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Governo federal reduz em R$ 3,7 milhões a verba da campanha de combate à Aids no Carnaval

Valor liberado este ano é 26,4% menor do que o de 2014

Saúde|Juca Guimarães, do R7

Campanha teve investimento menor este ano
Campanha teve investimento menor este ano Campanha teve investimento menor este ano

A campanha do governo para alertar sobre os riscos das doenças sexualmente transmissíveis deste ano custou R$ 14 milhões, segundo o Ministério da Saúde. O valor é 26,4% do que a verba destinada para a campanha de 2014, quando foram investidos R$ 15 milhões (cerca de R$ 17,7 milhões em valor atualizado pela inflação).

Com uma redução de quase R$ 3,7 milhões a campanha "Deixe a Camisinha Entrar na Sua Festa" terá uma visibilidade menor que a "Se tem Festa, tem que ter camisinha", de 2014.

No ano passado, a campanha publicitária do governo, batizada "Partiu Teste" custou R$ 12 milhões (cerca de R$ 13,3 milhões atualmente se atualizado pela inflação).

O governo não justificou o motivo para a redução do valor liberado para a campanha de prevenção este ano. 

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Preservativos

Durante os dias de folia do Carnaval, cinco milhões de camisinhas serão distribuídas em festas de rua no Recife (PE), em Olinda (PE), Salvador (BA), no Rio de Janeiro (RJ), em São Paulo (SP) e em Ouro Preto (MG), que recebem milhares de foliões. Os preservativos serão distribuídos em 17 cidades de oito estados e no Distrito Federal, pelo Ministério da Saúde.

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Veja 10 erros no uso da camisinha que podem provocar doenças e gravidez indesejada

Além dos preservativos masculinos e femininos, os foliões vão receber também sachês de gel lubrificante. Em vários locais, o personagem da campanha de carnaval deste ano do ministério, o Homem Camisinha, é quem fará a distribuição. Aeroportos, como os do Rio de Janeiro e de Salvador, e bares também terão dispositivos com preservativos disponíveis.

Com o slogan Deixe a camisinha entrar na festa, o diferencial da campanha deste ano é que, a partir da Quarta-feira de Cinzas, serão entregues folhetos nos postos de saúde e afixados outdoors sobre a profilaxia pós-exposição, que evita a proliferação do vírus HIV caso a pessoa, que fez sexo desprotegido por exemplo, tome os medicamentos em até 72 horas após a exposição ao vírus. O objetivo da campanha é reforçar a importância do preservativo para evitar a contaminação, por via sexual, do vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.

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