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Guiné-Bissau confirma três casos de zika vírus, diz governo

Especialistas temiam que país fosse porta de entrada para o vírus na África

Saúde|Do R7, com Reuters

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A Guiné-Bissau confirmou seus três primeiros casos de zika vírus. O país criou um comitê de emergência para tentar evitar que a doença se dissemine ainda mais. As informações são oficiais do governo e foram divulgadas nesta sexta-feira (1).

Especialistas temiam que o país pudesse se tornar uma porta de entrada para a disseminação do zika na África Ocidental, após um surto do vírus transmitido pelo primeiro mosquito encontrado nas ilhas africanas de Cabo Verde no final do ano passado.

— O ministro da Saúde relatou três casos confirmados de contaminação por zika vírus no arquipélago Bijagós Arquipélago — afirmou o governo, em comunicado enviado à imprensa.

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O zika está se espalhando pelo Caribe e pela América Latina. Apenas cerca de 20% das pessoas infectadas apresentam sintomas, que geralmente são leves e incluem febre, dores nas articulações e conjuntivite.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) já confirmou que a doença pode ser transmitida de mulheres grávidas para os fetos e que pode causar microcefalia em bebês. 


O governo da Guiné-Bissau disse uma comissão chefiada pelo primeiro-ministro Baciro Dja foi criada e tem como objetivo impor uma série de medidas para conter o zika. 

A OMS (Organização Mundial de Saúde) confirmou em maio que os casos de zika encontrados em Cabo Verde foram similares aos do Brasil, onde mais de 1.400 casos de microcefalia foram registrados em bebês cujas mães foram infectadas com o vírus durante a gravidez.

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