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Homem que tentou atirar em Ana Hickmann estava em surto, afirma psiquiatra

Para especialista, a apresentadora personificou a loucura do atirador Rodrigo Augusto de Pádua

Saúde|Alexandre Garcia, do R7

Psiquiatra afirma que todos os indícios sugerem que Rodrigo sofria de esquizofrenia paranoide
Psiquiatra afirma que todos os indícios sugerem que Rodrigo sofria de esquizofrenia paranoide

Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, ganhou destaque neste sábado (21) após invadir o hotel onde estava hospedada a apresentadora da Rede Record Ana Hickmann e atirar em direção a ex-modelo. Ao visitar as redes sociais de Rodrigo, são observadas declarações de amor a Ana. Mas, como é possível justificar a transformação na personalidade do rapaz?

O médico psiquiatra Isaac Efraim afirma que todos os indícios do ocorrido sugerem que Rodrigo sofria de esquizofrenia paranoide. A doença causa alucinações, delírios e pensamentos anormais. De acordo com Efraim, a apresentadora foi apenas uma projeção do delírio de Rodrigo.

— Esse rapaz estava em surto, com certeza absoluta, e em um quadro delirante. Todo o estado emocional dele estava exaltado e ele já alimenta esse tipo de projeção. Ela [Ana Hickmann] personificou a loucura dele.

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Efraim explica que é comum em casos como os de Rodrigo a criação de pequenos detalhes, como um simples gesto, para justificar determinados sentimentos. Para o psiquiatra, a atitude do rapaz neste sábado pode ter sido tomada após a identificação de um sinal de rejeição que, muitas vezes, sequer é algo efetivo e foi interpretado por ele de modo negativo.

— Na hora em que ele ficou de mau humor, que ele se sentiu rejeitado, virou um delírio com características agressivas. Ele entendeu que, de alguma forma, ela fez alguma coisa para agredir, ferir, desonrar ou desrespeitar ele.


O irmão de Rodrigo afirmou, ao chegar ao prédio do hotel, que o atirador era ”uma pessoa normal”, que não tomava medicação controlada e que nunca imaginou uma atitude agressiva de Rogério. Efraim, no entanto, garante que é impossível a família nunca ter notado os sintomas da doença do rapaz.

— Eles sabem que o menino era diferente. Talvez eles não tivessem consciência da dimensão do problema. [...] Mas que o menino era fechado, que ele era estranho, que em algum momento eles pensaram que deviam procurar algum tratamento, é o mais provável.

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