Maioria das crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso, diz IBGE
Estudo revela que 33,5% das crianças apresentam sobrepeso e 14,3% estão obesas
Saúde|Do R7
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chama a atenção para o excesso de peso entre crianças e adolescentes brasileiros.
De acordo com o relatório, 33,5% das crianças entre 5 a 9 anos apresentam sobrepeso e 14,3% estão obesas, sendo 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. Em contrapartida, 4% dos pequenos nessa faixa etária têm déficit de peso. O documenta destaca que o excesso de peso é uma questão mais urbana e que os déficits de altura e peso caem consideravelmente à medida que aumenta a renda familiar total.
No grupo de 10 a 19 anos de idade, 20,5% estava com excesso de peso e 4,9% foram considerados obesos. Para os adultos de 20 anos ou mais, esses percentuais chegaram a 49% e 14,8% respectivamente. As mulheres adultas tendem a ser mais obesas que os homens, sendo este um fenômeno que pouco se altera em função da situação do domicílio.
Aids
Embora a taxa de incidência de Aids tenha se mantido relativamente constante no período de 2001 a 2008 no País, há uma grande variação das taxas entre as regiões. O Norte e Nordeste registraram aumentos de 108,3% e 52,4%, respectivamente, especialmente entre o público feminino. A boa notícia é que a região Sudeste teve redução de 21,1%.
No caso da tuberculose, as taxas de incidência mostraram-se mais estáveis entre 2001 e 2009, apresentando uma redução média de 10,3% no País, variando de -6,8% no Norte a -23,7% na região Centro-Oeste.
Dengue
A taxa de incidência média nacional relativa à dengue em 2009 foi de 204,3 casos por 100 mil habitantes, um decréscimo de 9,6% em relação a 2001. O Sudeste registrou um decréscimo de 40,1% na incidência das distintas formas da doença (dengue clássica e febre hemorrágica da dengue), mas, em contrapartida, houve um aumento expressivo da taxa no Centro-Oeste, que passou de 205,2 casos por 100 mil habitantes, em 2001, para 794,3 casos por 100 mil habitantes em 2009.