Médica diz que é possível sentir prazer na cama durante a menopausa
Especialista desmistifica a menopausa e ensina a mulher a aproveitar esta fase
Saúde|Do R7
Nesta sexta-feira (18), é celebrado o Dia Mundial da Menopausa, data criada para alertar as mulheres sobre os cuidados que devem ser adotados nessa etapa da vida. Entre os inúmeros mitos que rodeiam o tema, a ginecologista Angela Maggio Da Fonseca, professora associada da Clínica Ginecológica do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), garante que o período proporciona muitos benefícios.
— Autoestima e bom-humor são as palavras-chave para a mulher nessa fase. A atividade sexual pode ser ainda mais prazerosa, por exemplo, pois o risco de gravidez não existe mais. As mulheres ao entrarem na menopausa costumam estar com a vida profissional mais estável e podem se dedicar mais ao seu bem-estar e à sua saúde.
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Segundo a médica, a menopausa é caracterizada pela queda dos níveis de estrogênio, que é o principal hormônio feminino, e pela perda progressiva da fertilidade. Por causa destas alterações, alguns sintomas alertam para a chegada do período, entre eles, as famosas ondas de calor ou fogachos, insônia, irritabilidade, diminuição da lubrificação e consequentemente dor durante as relações sexuais, maior ocorrência de infecções urinárias ou corrimentos.
Para amenizar o quadro e evitar que a menopausa atrapalhe a rotina da mulher, Angela recomenda que seja feito acompanhamento médico e, em alguns casos, terapia hormonal, que além de aliviar os sintomas da fase, protege contra a perda de colágeno, conserva a massa óssea e reduz o risco de fraturas por osteoporose.
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A especialista avisa que a proteção cardiovascular também fica comprometida devido à queda dos níveis de estrogênio.
— Esse hormônio promove a dilatação das paredes das artérias e aumenta a produção do HDL, o colesterol bom, evitando a formação de placas de gordura. Por isso é importante controlar outras doenças como diabetes, hipertensão e tabagismo, uma vez que o risco de uma doença cardiovascular como infarto do miocárdio é maior nesse período.