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Metade dos pacientes de transplante de rim tem diabetes e hipertensão

Outros 50% chegam com o órgão tão danificado que não é possível fazer exame de biópsia

Saúde|Do R7

Em seis anos, Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo realizou 430 transplantes de rim
Em seis anos, Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo realizou 430 transplantes de rim

Metade dos pacientes que passam por transplantes de rim tem diabetes, hipertensão, ou ambas as doenças juntas, segundo o Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.

A unidade, gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) realizou 430 transplantes renais desde junho de 2010.

Os outros 50% dos pacientes que passaram pela cirurgia não tiveram causa identificada, uma vez que chegaram ao hospital com o órgão já muito comprometido, fazendo com que não houvesse possibilidade de realizar um exame de biópsia para identificar o motivo.

Segundo o nefrologista e responsável pelos transplantes de rim, Diogo Medeiros, é imprescindível que as pessoas procurem unidades básicas de saúde anualmente para realizarem exames de prevenção.


DF é o líder nacional em transplante de rim

— Durante o check-up, o médico deve solicitar um exame de sangue completo que apresente os principais indicadores de saúde do paciente e caso haja alguma alteração, o paciente deve seguir com o acompanhamento, muitas vezes para a vida toda, no caso das doenças crônicas.


A DRC (Doença Renal Crônica) faz com que os rins passem a não funcionar mais, e esse quadro é irreversível. Normalmente, se dá por causa de lesões renais, interferindo na função de filtração dos rins por mais de três meses

Os rins são os principais órgãos responsáveis pela eliminação de toxinas e substâncias, que não são mais importantes para o organismo. Eles também são fundamentais para manter os líquidos e sais do corpo em níveis adequados.


De acordo com Diogo, os níveis de creatinina no sangue devem ser foco de atenção:

— Saber este valor é tão simples e importante quanto níveis de colesterol, pressão, diabetes ou anemia, por exemplo.

O exame de creatinina avalia a quantidade da substância no sangue, para investigar possíveis doenças renais. Ele é feito pela análise sanguínea, mas em alguns casos pode ser feito também por exame de urina.

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