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Ministro diz que atração de médicos estrangeiros para o Brasil não deve ser vista como "tabu"

Segundo Padilha, a pasta está estudando estratégias de "importação" de profissionais

Saúde|Da Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (15) que a proposta do governo de atrair médicos estrangeiros para atuar no Brasil não pode ser vista como tabu, uma vez que a prática é comum em países como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, onde o índice de profissionais com formação no exterior chega a 37%, 25% e 22%, respectivamente. No Brasil, a taxa é de 1,7%.

Após participar de reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Padilha destacou que a pasta está estudando estratégias adotadas por esses países para atrair profissionais de saúde vindos do exterior.

No Canadá, segundo ele, os médicos passam por um exame de validação do diploma antes de começarem a atuar. Outras localidades têm programas que prevêem autorização especial para que o profissional estrangeiro atue em áreas de maior carência.

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Entre as hipóteses descartadas pelo ministério até o momento, de acordo com o ministro, estão a validação automática de diploma e a atração de médicos provenientes de países que têm menos profissionais por mil habitantes que o Brasil, como a Bolívia e o Paraguai.


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Na última terça-feira (7), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que desde o início do ano o governo estuda alternativas para suprir a deficiência de profissionais nas regiões mais remotas do país e analisa a possibilidade de trazer médicos de países como Portugal, Espanha e Cuba. O CFM (Conselho Federal de Medicina) criticou a proposta e a classificou como temerária.

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