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Número de transplantes em 2016 cresce 18% no Brasil, mas recusa de doação por famílias ainda é alta

Os transplantes de coração aumentaram 13%, atingindo um número recorde 

Saúde|Do R7

Houve alta em todos os tipos de transplantes no Brasil
Houve alta em todos os tipos de transplantes no Brasil Houve alta em todos os tipos de transplantes no Brasil

O Brasil registrou alta de 18% no número de transplantes de órgãos em 2016, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Saúde e pela ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos). Mais de 90% dos transplantes foram financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), de acordo com o relatório. Por outro lado, o governo constatou que a recusa para a doação ainda é significativa no País.

Segundo o ministério, de 2015 para 2016, houve alta em todos os tipos de transplantes realizados em território brasileiro. Os transplantes de coração, no último ano, aumentaram 13%, atingindo um número recorde no Brasil, subindo de 352 para 357, de acordo com as instituições.

Também foram registradas altas recordes em transplantes de fígado, que passaram de 1816 para 1880; pulmão, com aumento de 74 para 92; rim, saltando de 5409 para 5492 e medula óssea, que cresceram de 2102 para 2362.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou, porém, que a recusa em doar órgãos ainda é um desafio a ser superado, segundo a Agência Brasil. E mesmo com a diminuição, entre 2015 e 2016, de 184 pessoas na fila, passando de 41236 para 41052, ele dá a entender que a inteção é diminuir ainda mais.

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— A cada ano batemos novos recordes, mas em algumas modalidades de transplante temos cinco anos de fila de espera, cerca de 40% das famílias se recusam a fazer a doação dos órgão de parentes falecidos. Então há um conjunto de medidas a tomar. Para reduzir as filas, já que temos excelente infraestrutura de hospitais especializados em transplantes, precisamos fazer campanhas de conscientização para que as famílias autorizem a doação de órgãos, facilitar a regulação da legislação que envolve essa questão.

O crescimento de 2016 segue uma tendência verificada nos últimos seis anos. Entre 2010 e 2016, o número geral de transplantes subiu 19%. Quatro tipos de transplantes tiveram crescimento destacado, segundo o ministério: o de rim aumentou 18%; o de fígado, 34%; o de medula óssea registrou crescimento de 39% e o de pulmão, 53%.

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Pelas estatísticas apresentadas, o Brasil também registrou aumento de 5% entre 2015 e 2016 no número de doadores efetivos, chegando a 2981.

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Um dos pontos destacados no relatório é a importância do decreto, assinado pelo presidente Michel Temer, que disponibiliza utilização de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para o transporte dos órgãos a serem transplantados.

Pelo decreto, a Aeronáutica deve manter um avião à disposição para eventuais solicitações de transporte de órgãos ou de pacientes na fila para transplante do SUS. Em dezembro 2013, o governo da então presidente Dilma Rousseff já havia assinado cooperação com as cinco maiores empresas aéreas do País para o transporte prioritário de órgãos e de equipe médicas.

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