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OMS prevê começar testes de 2 vacinas na África em dezembro

Saúde|

Genebra, 24 out (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira que prevê que a segunda fase de testes clínicos de duas vacinas que estão sendo testadas contra o ebola, a fim de estabelecer sua eficácia, comece em dezembro na África, concretamente na Libéria. A diretora adjunta da OMS, Marie-Paule Kieny, anunciou que o plano inicial é começar estes testes na Libéria e que se abriram discussões com Serra Leoa e Guiné para ver em que medida se pode lançar a vacinação de teste também nestes dois países o mais em breve possível. Ela esclareceu, no entanto, que os testes dependerão do resultado da primeira fase de provas clínicas em vários países da Europa e África para demonstrar que estes produtos são inócuos e provocam uma resposta imunológica real no ser humano, aspectos nos quais a OMS parece estar confiante. O anúncio foi seguido de uma reunião de alto nível convocada pela OMS. O encontro contou com a participação de representantes da indústria farmacêutica, de países desenvolvidos e dos afetados pela epidemia do ebola para discutir aspectos importantes sobre as vacinas e o possível financiamento de sua produção. Kieny informou que países doadores, o Banco Mundial e a Aliança Global para as Vacinas e a Imunização (GAVI) expressaram vontade de contribuir financeiramente. As companhias farmacêuticas que desenvolveram as duas principais vacinas experimentais contra o ebola se comprometeram a acelerar a produção para "centenas de milhares" de doses durante a primeira metade de 2015, disse Kieny. Ao longo de 2015, a capacidade poderia ser aumentada para "milhões de doses". Os testes clínicos na África corresponderão à "segunda fase", na qual deve ser mostrada a eficácia das vacinas aplicadas em milhares de voluntários. O teste na Libéria, conforme o planejou a OMS, será realizado com três grupos de voluntários, em um total de 30 mil pessoas. Aos dois primeiros serão aplicadas as vacinas em teste (uma por grupo) e ao terceiro uma vacina chamada "de controle" (normalmente é utilizada a da gripe ou da hepatite), sem que cada grupo saiba qual recebe. O método permitirá demonstrar a eficácia das vacinas. Kieny disse que todos os voluntários que participarem dos testes serão informados adequadamente sobre o procedimento e deverão concordar com as condições antes de se submeterem ao experimento. EFE is/vnm

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