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Países da África Ocidental pedem que voos à região sejam retomados

Surto de ebola que já matou 1.552 pessoas na região

Saúde|Do R7

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Surto de ebola que já matou 1.552 pessoas na África Ocidental
Surto de ebola que já matou 1.552 pessoas na África Ocidental

Os países de África Ocidental pediram às companhias aéreas que retomem suas operações nos países afetados pela epidemia de ebola porque a restrição está afetando social e economicamente a região. A retomada dos voos permitirá abastecer imediatamente estes países com provisões médicas e outro tipo de assistência para conter a propagação atual do vírus, explicaram os ministros da Saúde da região em um comunicado conjunto emitido na noite de quinta-feira (28).

O pedido aconteceu depois de os titulares de saúde do leste da África e representantes da OMS (Organização Mundial da Saúde) participassem ontem em uma cúpula realizada em Acra para promover medidas contra o surto de ebola que já matou 1.552 pessoas na região.


O diretor de a OMS para a África, Luís Sambo, também reiterou que o fechamento das fronteiras não é a solução para acabar com a doença, que já infectou 3.069 pessoas em Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria. Apesar de a OMS desaconselhar esta medida repetidas vezes, companhias aéreas de diversos países, como British Airways e Quênia Airways, decidiram cancelar seus voos aos países atingidos pela epidemia.

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Além disso, vários países como Quênia e África do Sul proibiram a entrada de passageiros vindos destes países em uma tentativa de conter a epidemia. Os ministros da saúde reivindicaram que se reabram as fronteiras porque o isolamento dos países afetados "dificulta sua produtividade econômica".

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De acordo com o comunicado, "os países devem se consultar mutuamente e procurar seguir as opiniões da Organização da Saúde de África Ocidental e da OMS sobre a necessidade de as fronteiras serem fechadas de maneira excepcional". 

Os ministros também pediram à comunidade internacional que dê apoio financeiro à pesquisa científica, assim como estabeleçam corredores humanitários e econômicos para a população afetada. Foi anunciada ainda a criação de um comitê de vigilância, formado por todas os titulares de saúde dos países afetados, que coordenará o trabalho de controle do surto. No comunicado, os ministros também pediram que a população da região "não entre em pânico" e siga as recomendações dos especialistas sanitários.

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