Pandemia pode ter ajudado a triplicar casos de infecção por fungo perigoso nos EUA

Eventos podem ter passado despercebidos, já que as unidades de saúde estavam sobrecarregadas com o coronavírus

22/03/2023 - 15h16 (Atualizado em 15/02/2024 - 17h26)

O número de casos de infecção por um fungo perigoso triplicou em apenas três anos nos EUA, em mais da metade dos estados, de acordo com um novo estudo.

A pandemia de Covid-19 provavelmente impulsionou parte do aumento, escreveram pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), no artigo publicado na segunda-feira (20) pela Annals of Internal Medicine.

Funcionários de unidades de saúde ficaram sobrecarregados com os pacientes com coronavírus, e isso provavelmente desviou o foco da desinfecção de alguns outros tipos de germes, segundo eles.

O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis de hospitais e lares de longa permanência. Ele se espalha facilmente e pode infectar feridas, ouvidos e a corrente sanguínea. Algumas cepas são as chamadas superbactérias, que são resistentes a todas as três classes de antibióticos usados para tratar infecções fúngicas.

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A infecção foi identificada pela primeira vez no Japão, em 2009, e tem sido vista em cada vez mais países. O primeiro caso dos Estados Unidos ocorreu em 2013, mas não foi relatado até 2016. Naquele ano, autoridades de saúde notificaram 53 casos.

O novo estudo descobriu que os registros continuaram a aumentar, subindo para 476 em 2019, para 756 em 2020, e, depois, para 1.471 em 2021. Os médicos também detectaram o fungo na pele de milhares de outros pacientes, com risco de transmissão para outros.

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Muitos dos primeiros casos dos Estados Unidos foram "importados" do exterior, mas agora a maioria das infecções se espalhou dentro do próprio país, observaram os autores.

Veja sete dicas para dar o primeiro passo e sair do sedentarismo

Nesta sexta-feira (10), Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, sociedades médicas e especialistas chamam atenção para essa questão que acaba sendo o pano de fundo para o surgimento ou agravamento de uma série de doenças. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que o sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo até o fim desta década. Movimentar-se é uma forma de ganhar qualidade de vida, mas nem todo mundo consegue incluir a atividade física na rotina. Para isso, o R7 ouviu médicos e mostra a seguir sete passos que podem ajudar nessa mudança de hábitos

Mantenha-se ativo

Até mesmo pequenas adaptações na rotina podem tirá-lo do sedentarismo. Um exemplo é substituir o elevador pelas escadas, sugere a médica do esporte do Espaço Einstein Karina Hatano. Já o cardiologista Rizzieri Gomes, especialista em melhoria da qualidade de vida, afirma que "é inegável que se manter ativo traz benefícios" e diz que é compreensível a dificuldade em mudar a rotina sedentária, "especialmente quem tem que lidar com diversas coisas ao mesmo tempo". O conselho dele é: "Não desista"

Foque a alimentação

Dietas ruins podem fazer com que você fique sem energia para se movimentar mais. Por isso, Gomes recomenda que sejam feitas substituições na alimentação diária, "deixando-a mais saudável com frutas, verduras e legumes". "Não é preciso radicalizar e cortar tudo, mas diminuir a ingestão de embutidos e açúcares, por exemplo", complementa. O especialista também reforça a importância de tomar mais água durante o dia

Um estudo mostrou que pacientes com esse tipo de distúrbio que tomaram melatonina uma hora antes de ir para a cama e mantiveram horários regulares de dormir conseguiram adormecer em média 34 minutos antes e funcionar melhor durante o dia

Atividade certa

Karina recomenda que você escolha uma atividade com a qual se identifique, como, por exemplo, dança, caminhada, natação, luta... O fundamental é sentir prazer ao fazê-la. Dessa forma, será mais fácil incluí-la na rotina

Atividades como hidroginástica, pilates e musculação são úteis para prevenir o mau jeito na hora de dormir. Porém, caso as dores ocorram, Nunes aconselha à pessoa que tome um banho quente, alongue-se e repouse no dia seguinte. A acupuntura também é uma alternativa.

Se nenhuma dar sugestões tiver surtido efeito, pode-se recorrer a alguns medicamentos para dor ou relaxantes musculares, mas é importante sempre tomá-los sob orientação médica

Quem
pratica exercícios regularmente já deve ter se deparado com uma variedade de
produtos prometendo melhorar a performance, aumentar o ganho de músculos,
queimar mais calorias e dar um gás extra nos treinos, entre outros benefícios.
No entanto, a grande pergunta é: esses produtos realmente cumprem o que
prometem? A Agência Einstein entrevistou especialistas da área para
descobrir como essas substâncias devem ser utilizadas e os cuidados necessários
ao consumir esses suplementos

Não se compare aos outros

"Cada pessoa tem objetivos pessoais, preocupe-se com a sua evolução e com os seus resultados", aconselha o cardiologista. A médica do Einstein também propõe que a hora da atividade seja importante para a mente. "Aproveite o momento de se exercitar como seu momento especial, procure dedicar esse tempo para relaxar os pensamentos e meditar", finaliza

Nesta sexta-feira (10), Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, sociedades médicas e especialistas chamam atenção para essa questão que acaba sendo o pano de fundo para o surgimento ou agravamento de uma série de doenças. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que o sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo até o fim desta década. Movimentar-se é uma forma de ganhar qualidade de vida, mas nem todo mundo consegue incluir a atividade física na rotina. Para isso, o R7 ouviu médicos e mostra a seguir sete passos que podem ajudar nessa mudança de hábitos