A cura da obesidade pode estar mais perto do que imaginamos. Pesquisadores da Universidade de Harvard e MIT, nos Estados Unidos, descobriram que uma pequena alteração genética pode fazer com que o organismo queime o excesso de gordura armazenado. O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine.
Antes os médicos acreditavam que a obesidade era consequência do excesso de comida e falta de exercícios, a pesquisa mostrou que a causa de armazenar gordura também pode ser genética.
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Segundo os pesquisadores, pessoas com IMC (índice de massa corpórea) mais alto, têm mais chance de possuir o gene da obesidade no organismo. Esse novo gene descoberto não permite que outros genes queimem a gordura ingerida. O estudo comprovou que é possível “retirar” o gene ruim e substituí-lo pela sequência correta, afirma Manolis Kellis, autor do estudo.
— A obesidade sempre foi vista como um desequilíbrio entre a quantidade de alimento ingerida e os exercícios realizados, mas essa ideia ignora completamente o fator genético e o metabolismo de cada indivíduo. Agora, com a “edição” dos genes, é possível mudar do armazenamento para a queima de gordura.
O ganho de peso é um fator de risco para diversas doenças, incluindo diabetes, problemas cardíacos, derrames e até câncer.
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