Prefeituras atrasam pagamento de auxílios moradia e alimentação para Mais Médicos em SP
Segundo Ministério da Saúde, situação já foi normalizada e verbas deverão sair neste mês
Saúde|Vanessa Sulina, do R7*
Nenhum dos 57 profissionais do Mais Médicos que atuam em 24 cidades do Estado de São Paulo recebeu até agora os auxílios moradia e alimentação das respectivas prefeituras. As ajudas de custo estão atrasadas desde setembro, quando os profissionais se apresentaram nos municípios. O R7 recebeu a denúncia de uma estrangeira que atua no programa no interior do Estado e a informação foi confirmada nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde.
A profissional informou que "está pagando as despesas do próprio bolso", pois não viu "um centavo" da prefeitura onde trabalha.
De acordo com o edital do Mais Médicos, os dois auxílios devem ser pagos pela prefeitura que recebeu o profissional e os valores variam entre as diferentes cidades. Segundo as regras do programa, o mínimo de ajuda para moradia é de R$ 500 e o máximo R$ 2.500 e para alimentação é de pelo menos R$ 371.
Segundo o governo federal, o atraso aconteceu por causa da demora na aprovação de lei municipal que autoriza o pagamento dos auxílios. Todas as 24 cidades, da Baixada Santista, Região Metropolitana de São Paulo e Região Metroplitana de Campinas, informaram que já estão com a situação regularizada e farão o pagamento ainda no mês de novembro de forma retroativa.
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A cidade de São Paulo, que conta com a maioria dos médicos (16 profissionais no total), informou que os pagamentos serão feitos na próxima quinta-feira (7), de acordo com o ministério.
A reportagem procurou a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
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Médicos no programa
Atualmente, 3.664 profissionais participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão atendendo à população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria no Norte e Nordeste do País.
De acordo com o Ministério da Saúde, 2.600 médicos chegam ao País até 10 de novembro. Na semana seguinte, chegam mais 400 profissionais, todos cubanos.
*Colaborou: Brunna Mariel, estagiária do R7