A avaliação do primeiro ano de atuação do programa Mais Médicos no Rio Grande do Sul, seus pontos favoráveis, e também desafios e dificuldades encontrados até o momento, estão em discussão no 1º Encontro Regional do programa, que acontece nesta semana, em Porto Alegre, informa o portal da Secretaria Estadual de Saúde do RS.
Neste encontro estão reunidos os profissionais das regiões Carbonífera e Metropolitana, com a participação de 92 profissionais, além de gestores e supervisores. As demais macrorregiões (centro-oeste, missões, serra-vale e norte) já realizaram suas reuniões, que visam, também, o acolhimento dos profissionais e a troca de experiências — além do alinhamento e qualificação do processo de trabalho e de gestão da atenção básica.
Para a secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, "é preciso aprender a jogar, criar táticas e estratégias, trabalhar em equipe, para fortalecimento das ações, como faz o programa Mais Médicos, e também aprender com a derrota, fazer a virada e quebrar paradigmas", fazendo analogia entre o seu trabalho e o dos jogadores da seleção brasileira, derrotados nesta terça-feira, 8.
— O Mais Médicos já provou em pouco tempo que está fazendo diferença, com a ampliação das consultas de pré-natal, identificação de hipertensos e de obesos, e que também quadruplicou as consultas por demanda imediata.
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A ampliação do horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde em alguns municípios, com o apoio financeiro de verba específica, é uma das propostas apresentadas no encontro, já que de 30% a 40% das consultas nas UPAs são para Atenção Básica. Com essa iniciativa, as demandas podem ser resolvidas nos postos de saúde, evitando consultas em serviços mais complexos, como as UPAs, o que proporcionará aproximar as ações de gestão com as necessidades da população.