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Quênia barra viajantes de países atingidos pelo ebola

Companhias aéreas cancelaram voos para Serra Leoa e Libéria

Saúde|Do R7

O governo do Quênia disse que vai barrar passageiros vindos de três países da África Ocidental atingidos pelo surto de ebola
O governo do Quênia disse que vai barrar passageiros vindos de três países da África Ocidental atingidos pelo surto de ebola

O governo do Quênia disse que vai barrar passageiros vindos de três países da África Ocidental atingidos pelo surto de ebola, encerrando um debate sobre se a companhia aérea nacional estaria expondo o país à doença mortal. A suspensão se torna efetiva a partir de meia noite de terça-feira (19) no horário local ― 18h de segunda-feira (18) em Brasília.

Serão atingidas todas as pessoas que tenham saído ou passado por Serra Leoa, Guiné e Libéria, informou o Ministério da Saúde do Quênia. A Nigéria não foi incluída na proibição, que permite ainda o trânsito de profissionais de saúde e de quenianos retornando para casa vindos desses países.

"Este passo está em linha com o reconhecimento de medidas extraordinárias necessárias e urgentes para conter o surto de ebola na África Ocidental", afirmou o ministério queniano. A pasta citou declaração recente da OMS (Organização Mundial da Saúde) de que a magnitude do surto de ebola foi subestimada.

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Depois do anúncio, a companhia Kenya Airways disse que iria suspender voos para Libéria e Serra Leoa. Importante companhia de transporte aéreo da África, a empresa lutou contra a decisão sobre continuar ou não voando para a África Ocidental durante o surto da doença. A suspensão dos voos é uma abrupta reversão do anúncio feito na sexta-feira (15) de que a companhia continuaria voando.

Comentaristas, especialistas médicos e políticos quenianos disseram temer que a Kenya Airways estivesse colocando os lucros na frente da prudência. A empresa realiza mais de 70 voos por semana para a África Ocidental, mas seu presidente, Titus Naikuni, disse em coletiva de imprensa na quinta-feira (14) que as decisões da companhia nada tinham a ver com dinheiro. 

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