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Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu descarta ebola

Unidade de pronto atendimento foi interditada na manhã desta quinta-feira

Saúde|Do R7, com informações de Joabi Almeida, Rede Record

Na semana passada, africano foi levado ao Rio de Janeiro com suspeita de ebola
Na semana passada, africano foi levado ao Rio de Janeiro com suspeita de ebola Na semana passada, africano foi levado ao Rio de Janeiro com suspeita de ebola

Autoridades sanitárias de Foz do Iguaçu e da Secretaria Estadual da Saúde descartaram a suspeita de ebola do paciente que deu entrada na manhã desta quinta-feira (16) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) João Samek, no bairro Jardim das Palmeiras, em Foz do Iguaçu.

De acordo com nota oficial da secretaria do governo do Paraná, o paciente é um homem de 22 anos, é brasileiro, filho de libaneses, morador de Foz do Iguaçu que esteve em viagem internacional pela China, Dubai, Líbano e Itália. O homem procurou atendimento na madrugada desta quinta-feira (16) com febre, náuseas e icterícia.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz, disse que "o protocolo de suspeita de ebola foi inicialmente acionado pelos profissionais da Unidade de Saúde por conta de suas viagens. Em algum momento houve a informação de que ele poderia ter passado pelos países africanos com circulação do vírus de ebola, mas essa informação foi descartada pelo próprio paciente e as autoridades tiveram acesso a seu passaporte que não registra passagem pela África”.

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A Unidade de Pronto Atendimento foi temporariamente fechada e o paciente isolado, mas como o caso foi oficialmente descartado para ebola, a UPA deve ser reaberta ao público. O Ministério da Saúde informou que acompanhou todos os procedimentos tomados.

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Inicialmente, a assessoria de imprensa da secretaria de saúde informou que o paciente esteve em Serra Leoa há 23 dias — país que sofre com surto da doença. Porém, essa informação foi posteriormente descartada. Profissionais de saúde e usuários estão isolados da unidade conforme os protocolos internacionais de prevenção da doença. Ruas de acesso ao local também foram interditadas.

Em entrevista à Rede Record no começo desta tarde, os pais do paciente informaram que o rapaz chegou ao Brasil há 24 dias e não passou por nenhum país africano. A mãe do rapaz, Ruthe Moraes, disse que está tranquila e que suspeita que o filho tenha apenas pedra na visícula.

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Na quinta-feira (9), outra suspeita de ebola também interditou uma unidade de atendimento na cidade de Cascavel, Paraná. Souleymane Bah, de 47 anos, procurou o local porque estava com febre. Ele havia saído no dia 18 de setembro da Guiné, país que também sofre com surto da doença.

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Logo após a suspeita, ele foi levado ao Rio de Janeiro em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fiocruz. Ele fez dois exames de sangue e o ebola foi descartado.

Surto de ebola na África

O surto de ebola está concentrado em Guiné, Libéria e Serra Leoa, na África Ocidental. Mais de 4.490 pessoas morreram devido à doença na atual epidemia, de acordo com levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado nesta quarta-feira (15).

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